terça-feira, 7 de maio de 2013

Encontro com senhor Darcy


meu amado h.adams. por onde anda você?  não tenho notícias suas há tempos. meu coração está apertado de saudade. tantas coisas andam acontecendo por aqui...entre elas é que finalmente conheci o senhor darcy. ele é encantador! você tinha toda a razão. conforme você sugeriu, fui recepcioná-lo assim que chegou a cidade. a estação estava fria, uma ventania impedia que se ficasse muito tempo do lado de fora. lá dentro havia muita fumaça, muita gente e pouca luz. não o reconheci de imediato. quando estava quase desistindo, ele veio em minha direção. percebi o que você quis dizer com “exageradamente belo”. sim, ele é realmente bonito. veio já sorrindo e se apresentou muito educadamente. eu o convidei para levá-lo até a hospedagem. fiquei apreensiva, com medo que ele percebesse o quanto mexera comigo. que homem lindo! 
chegando na pousada, o frio continuou a nos gelar. deixei o simpático e belo senhor darcy aos cuidados da dona da pensão e voltei para casa. combinamos de sair no outro dia para o almoço e ele aproveitou para pedir uma carona até a reunião importante que tinha com homens de negócios.
fui para casa quase sem fôlego. eu tremia numa emoção difícil de explicar. não tirei o olho de sua boca, dos seus cabelos...e dos olhos, ah os olhos...as mãos de dedos longos e finos, o porte, o perfume. tive uma noite agitada na cama. me contorcia de ansiedade.
fui vê-lo no fim da manhã. ele já me esperava e parecia ansioso. claro que imaginei que ele nem olharia em meus olhos, que não mostraria nenhum interesse, um homem lindo assim nunca antes me cortejou. tive meus affairs com homens charmosos, outros bonitos, mas lindo? ah esse era realmente arrasador.
veio sem sorrir e com poucas palavras contou que ficaria na cidade por mais tempo do que o previsto. apenas me pediu para ensinar-lhe os caminhos para que sozinho pudesse tomar conta de seus compromissos.
combinamos de, após sua reunião, nos encontrarmos no café da cidade para conversar sobre isso tudo.
na hora marcada ele apareceu. parecia cansado. disse que a reunião fugiu do seu controle e que tempos difíceis estavam vindo. pedimos um chá bem quente, com bolinhos que eram a especialidade da casa. em uma conversa amena nos entendemos. ficou acertado que no outro dia eu daria várias voltas com ele até que se situasse pelas ruas e direções. achei justo dispensar um tempo a ele, afinal, pobre homem, sozinho por aqui sem rumo. mas de qualquer forma senti que ele realmente não se interessou por mim. havia economizado nas palavras e no tempo dispensado a nossa conversa. 
nos encontramos novamente e assim que cheguei percebi que o humor dele estava bem melhor. voltara a ser aquele simpático senhor do primeiro dia.
– gostaria de me desculpar pelas poucas palavras de ontem. foi um dia difícil, explicava-se ele.
–imagina, tudo bem. sem problema, mesmo. respondi com um sorriso.
–então deixe-me presenteá-la com um pequeno jantar nessa noite. faço questão e não aceito não como resposta.
aquilo me pegou de surpresa. eu tinha certeza que ele nem tinha percebido minha presença no mundo, e agora lá estava ele, com aquele sorriso me convidando para jantar. fiquei sem reação e a única resposta foi sim. nos despedimos com um leve beijo no rosto. fechei os olhos pra sentir sua pele na minha.


nos encontramos na porta do restaurante. eu me sentia deslocada, tão patinho feio perto daquele homem. entramos de braços dados, como manda a boa educação. praticamente paramos o salão. darcy tinha esse poder. lindo, charmoso, sedutor e recém chegado. um chamariz para a vizinhança feminina ficar logo alvoroçada.
sentamos em uma mesa no fundo do restaurante. houve um desfile de mulheres jogando charme para o senhor darcy, mas ele não tinha olhos para elas. estava me surpreendendo com uma atenção inesperada.
conversamos muito. começamos por colocar a par um ao outro sobre nossas vidas particulares. ele contou que estava solteiro. e que morou com seu pai até pouco tempo.  o velho morrera de câncer depois de definhar por dois anos. os negócios estavam absolutamente bagunçados e ele estava ali para resolver tudo, ou quase tudo.
quanto mais conversávamos mais íntimos ficávamos. por baixo da mesa nossas pernas já se encostavam, nossas mãos davam um jeitinho de se tocarem casualmente.
esquecemos da comida, ficamos ali conversando, e deixamos o tempo passar. ele não parava de sorrir pra mim, de me tocar sempre que possível e eu fui ficando cada vez mais seduzida.
nossas pernas não só se encostavam como passaram a se entrelaçar. ficou impossível conter a vontade de ficarmos juntos. percebemos que logo estaríamos nos engalfinhando te tanto desejo que tomou conta de nossa mesa. ele pediu a conta e rapidamente fomos embora. em direção a pensão. ele praticamente me carregou até a cama dele.
beijou minha boca como se comesse um pêssego suculento. eu me entreguei àqueles beijos. sentia cada parte dos lábios dele, cada cheiro que vinha daquele hálito sensual. eu estava me esforçando para dar prazer aquele homem lindo.
nossos olhos não se fecharam, ficamos nos encarando enquanto ele tirava minha roupa. tirou parte dela, deixando meus seios à mostra. tocou neles, devagar lambeu os mamilos, sempre me olhando nos olhos. mamou em mim e beijou minha boca novamente. eu já tremia de tesão.
ele abriu a calça e deixou o pau duro e firme sair. eu não tive dúvidas: abocanhei o pau até senti-lo na garganta. eu estava realmente com fome dele.
chupei com força. ele segurava meus cabelos, gemia e empurrava o pau na minha boca. eu o sentia na garganta. estocando. ele estava quase gozando. saiu da minha boca e me jogou de frente pra ele na cama. puxou o resto do vestido que ainda estava no corpo e me deixou nua. pegou o travesseiro, colocou embaixo da minha coluna e deixou minha boceta ali, aberta e exposta, toda pronta pra ele. na altura certa para ele me lamber sem esforço. ele sorriu. com os dedos abriu meus grandes lábios, abri ainda mais as pernas e me entreguei ao prazer de sentir ele se deliciando em mim.
ele passava a língua nas minhas entranhas, sentindo meu gosto.
me deixou assim, escancarada, molhada, inchada e se ajoelhou na cama. começou a esfregar o pau em mim. primeiro nas pernas, foi provocando e passou a me masturbar com a pica dura e grossa. bem no lugar certo, me fazendo enlouquecer de tesão e desejo. eu empurrava meu corpo em sua direção. estava quase flutuando de tanto prazer. ele suava em cima de mim, gemia e suas mãos me exploravam.
foi então que ele escorregou para dentro de mim. me possuiu de uma vez só. enfiou até o fundo e senti seu corpo todo tremendo. eu levantei as pernas até o seu pescoço. 





ele começou movimentos rápidos. eu rebolava enlouquecida naquele membro e finalmente senti ele gozando dentro de mim. me encharcou inteira.
eu também gozei nele. trocamos líquidos, fluídos, babas, beijos. nos abraçamos forte ficamos assim, sentindo nosso gozo,  abraçados, gemendo, suspirando. eu enfiava as unhas nas suas costas enquanto ele falava ao meu ouvido coisas que eu nem sabia que queria ouvir. gozamos juntos, gritando de prazer e eu não queria sair daquele abraço. 
ele beijou minha boca com doçura e saiu de cima de mim. eu rolei para o lado e tentei levantar, mas ele me puxou para perto dele e deitei em seu ombro, ainda sentindo ele pulsando no meu sexo.  ficamos assim por um bom tempo. até que pude levantar...mas ai meu querido, a noite estava só começando. depois conto a você a nossa segunda rodada. posso adiantar que foi meio nojento para alguns mais puritanos, mas maravilhosamente gostoso. até mais tarde. um beijo, sua madame red.


       

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Bar do Escritor: A VINGANÇA

TEXTO REEDITADO.

Bar do Escritor: A VINGANÇA: Em uma daquelas coincidências da vida o nome dela era Julia, que passou a ser Julinha, Juliette, Julita, até chegar a Julieta. E ele,...