meu amado h.adams. por onde anda você?
não tenho notícias suas há tempos. meu coração está apertado de saudade.
tantas coisas andam acontecendo por aqui...entre elas é que finalmente conheci
o senhor darcy. ele é encantador! você tinha toda a razão. conforme você
sugeriu, fui recepcioná-lo assim que chegou a cidade. a estação estava fria,
uma ventania impedia que se ficasse muito tempo do lado de fora. lá dentro
havia muita fumaça, muita gente e pouca luz. não o reconheci de imediato.
quando estava quase desistindo, ele veio em minha direção. percebi o que você
quis dizer com “exageradamente belo”. sim, ele é realmente bonito. veio já
sorrindo e se apresentou muito educadamente. eu o convidei para levá-lo até a
hospedagem. fiquei apreensiva, com medo que ele percebesse o quanto mexera
comigo. que homem lindo!
chegando na pousada, o frio continuou a nos gelar. deixei o simpático
e belo senhor darcy aos cuidados da dona da pensão e voltei para casa.
combinamos de sair no outro dia para o almoço e ele aproveitou para pedir uma
carona até a reunião importante que tinha com homens de negócios.
fui para casa quase sem fôlego. eu tremia numa emoção difícil de
explicar. não tirei o olho de sua boca, dos seus cabelos...e dos olhos, ah os
olhos...as mãos de dedos longos e finos, o porte, o perfume. tive uma noite
agitada na cama. me contorcia de ansiedade.
fui vê-lo no fim da manhã. ele já me esperava e parecia ansioso. claro
que imaginei que ele nem olharia em meus olhos, que não mostraria nenhum
interesse, um homem lindo assim nunca antes me cortejou. tive meus affairs com homens charmosos, outros
bonitos, mas lindo? ah esse era realmente arrasador.
veio sem sorrir e com poucas palavras contou que ficaria na cidade por
mais tempo do que o previsto. apenas me pediu para ensinar-lhe os caminhos para
que sozinho pudesse tomar conta de seus compromissos.
combinamos de, após sua reunião, nos encontrarmos no café da cidade
para conversar sobre isso tudo.
na hora marcada ele apareceu. parecia cansado. disse que a reunião
fugiu do seu controle e que tempos difíceis estavam vindo. pedimos um chá bem
quente, com bolinhos que eram a especialidade da casa. em uma conversa amena
nos entendemos. ficou acertado que no outro dia eu daria várias voltas com ele
até que se situasse pelas ruas e direções. achei justo dispensar um tempo a
ele, afinal, pobre homem, sozinho por aqui sem rumo. mas de qualquer forma
senti que ele realmente não se interessou por mim. havia economizado nas
palavras e no tempo dispensado a nossa conversa.
nos encontramos novamente e assim que cheguei percebi que o humor dele
estava bem melhor. voltara a ser aquele simpático senhor do primeiro dia.
– gostaria de me desculpar pelas poucas palavras de ontem. foi um dia
difícil, explicava-se ele.
–imagina, tudo bem. sem problema, mesmo. respondi com um sorriso.
–então deixe-me presenteá-la com um pequeno jantar nessa noite. faço
questão e não aceito não como resposta.
aquilo me pegou de surpresa. eu tinha certeza que ele nem tinha
percebido minha presença no mundo, e agora lá estava ele, com aquele sorriso me
convidando para jantar. fiquei sem reação e a única resposta foi sim. nos despedimos com um leve beijo no rosto. fechei os olhos pra sentir sua pele na minha.
nos encontramos na porta do restaurante. eu me sentia deslocada, tão
patinho feio perto daquele homem. entramos de braços dados, como manda a boa
educação. praticamente paramos o salão. darcy tinha esse poder. lindo,
charmoso, sedutor e recém chegado. um chamariz para a vizinhança feminina ficar
logo alvoroçada.
sentamos em uma mesa no fundo do restaurante. houve um desfile de
mulheres jogando charme para o senhor darcy, mas ele não tinha olhos para elas.
estava me surpreendendo com uma atenção inesperada.
conversamos muito. começamos por colocar a par um ao outro sobre
nossas vidas particulares. ele contou que estava solteiro. e que morou com seu
pai até pouco tempo. o velho morrera de
câncer depois de definhar por dois anos. os negócios estavam absolutamente
bagunçados e ele estava ali para resolver tudo, ou quase tudo.
quanto mais conversávamos mais íntimos ficávamos. por baixo da mesa
nossas pernas já se encostavam, nossas mãos davam um jeitinho de se tocarem
casualmente.
esquecemos da comida, ficamos ali conversando, e deixamos o tempo
passar. ele não parava de sorrir pra mim, de me tocar sempre que possível e eu fui ficando cada vez mais seduzida.
nossas pernas não só se encostavam como passaram a se entrelaçar.
ficou impossível conter a vontade de ficarmos juntos. percebemos que logo
estaríamos nos engalfinhando te tanto desejo que tomou conta de nossa mesa. ele
pediu a conta e rapidamente fomos embora. em direção a pensão. ele praticamente
me carregou até a cama dele.
beijou minha boca como se comesse um pêssego suculento. eu me
entreguei àqueles beijos. sentia cada parte dos lábios dele, cada cheiro que
vinha daquele hálito sensual. eu estava me esforçando para dar prazer aquele
homem lindo.
nossos olhos não se fecharam, ficamos nos encarando enquanto ele
tirava minha roupa. tirou parte dela, deixando meus seios à mostra. tocou
neles, devagar lambeu os mamilos, sempre me olhando nos olhos. mamou em mim e
beijou minha boca novamente. eu já tremia de tesão.
ele abriu a calça e deixou o pau duro e firme sair. eu não tive
dúvidas: abocanhei o pau até senti-lo na garganta. eu estava realmente com fome
dele.
chupei com força. ele segurava meus cabelos, gemia e empurrava o pau
na minha boca. eu o sentia na garganta. estocando. ele estava quase gozando. saiu da minha boca e me jogou de frente pra ele na cama. puxou o resto
do vestido que ainda estava no corpo e me deixou nua. pegou o travesseiro,
colocou embaixo da minha coluna e deixou minha boceta ali, aberta e exposta,
toda pronta pra ele. na altura certa para ele me lamber sem esforço. ele
sorriu. com os dedos abriu meus grandes lábios, abri ainda mais as pernas e me
entreguei ao prazer de sentir ele se deliciando em mim.
ele passava a língua nas minhas entranhas, sentindo meu gosto.
me deixou assim, escancarada, molhada, inchada e se ajoelhou na cama.
começou a esfregar o pau em mim. primeiro nas pernas, foi provocando e passou a
me masturbar com a pica dura e grossa. bem
no lugar certo, me fazendo enlouquecer de tesão e desejo. eu empurrava meu
corpo em sua direção. estava quase flutuando de tanto prazer. ele suava em cima de mim, gemia e suas mãos me exploravam.
foi então que ele escorregou para dentro de mim. me possuiu de uma vez
só. enfiou até o fundo e senti seu corpo todo tremendo. eu levantei as pernas até o seu pescoço.
eu também gozei nele. trocamos líquidos, fluídos, babas, beijos. nos
abraçamos forte ficamos assim, sentindo nosso gozo, abraçados, gemendo, suspirando. eu enfiava as
unhas nas suas costas enquanto ele falava ao meu ouvido coisas que eu nem sabia
que queria ouvir. gozamos juntos, gritando de prazer e eu não queria sair daquele
abraço.
ele beijou minha boca com doçura e saiu de cima de mim. eu rolei para
o lado e tentei levantar, mas ele me puxou para perto dele e deitei em seu
ombro, ainda sentindo ele pulsando no meu sexo.
ficamos assim por um bom tempo. até que pude levantar...mas ai meu
querido, a noite estava só começando. depois conto a você a nossa segunda
rodada. posso adiantar que foi meio nojento para alguns mais puritanos, mas maravilhosamente gostoso. até
mais tarde. um beijo, sua madame red.