sexta-feira, 18 de outubro de 2013

NO BANCO DA PRAÇA



meu querido h.adams, há quanto tempo não nos falamos. estou com saudade deveras.
andei um pouco afastada porque, veja você, fui dar aulas. isso mesmo. a escola municipal da cidade aqui ao lado estava precisando de alguém para conversar com as crianças durante algumas tardes e me convidaram. fui levar, com orgulho, minha experiência com as letras para – o que se mostraram -  aplicados estudantes.
nos primeiros dias da novidade, alunos e professora se deslumbraram entre si. adorei aqueles pequenos. tenho certeza que eles também.
foi nesse tempo que conheci tiago.
tiago trabalha na escola, mais precisamente na biblioteca. como são muitos livros, documentos e afins, a bibliotecária fica muito ocupada e conta, então, com a ajuda de tiago.
tiago é um rapaz moreno, tem cabelo curto, profundos olhos castanhos e uma boca encantadora. seus dentes são perfeitos. procura andar sempre alinhado, e mantém no rosto uma barba não muito cerrada.  bem educado, quase calado, me surpreendeu com sua imensa ousadia.
veja se não: chegava eu a escola numa tarde de calor quando ele passou por mim e sorriu. sorri de volta. ele seguiu em direção ao pátio do colégio quando pedi ajuda para que levasse alguns livros até minha sala, entre eles, aquela minha antiga publicação de contos.
seus olhos brilharam em cima das histórias. percebi seu encanto.
– você gosta de ler? perguntei.
– sim madame. tenho muito interesse. respondeu timidamente
– então pronto, esse ai é seu.
– não, não posso aceitar...não tenho como retribuir...
mandei que parasse com aquilo e levasse o livro embora. ainda brinquei:
– um dia você me retribui de alguma maneira. leva, lê e me diz o que achou.
tiago sorriu e se retirou da sala. não sem antes me olhar demoradamente. aquele olhar de fome. fiquei até meio sem graça. que sorriso lindo! que boca...


parei com meus pensamentos e fui trabalhar.
dois dias se passaram. finalmente encontrei tiago porque precisei de uns documentos na biblioteca. ele prontamente me atendeu, mas falou muito pouco.
no fim do dia, estava voltando para casa quando escutei de longe alguém me chamando.
olhei para trás e vi tiago correndo em minha direção com meu livro nas mãos.
– é surpreendente, me disse ele quase sem fôlego.
– você achou?
– sim, tenho curiosidade de saber de onde você tirou aquelas ideias...vamos tomar um café? me perguntou ele sem jeito.
aceitei e fomos tomar o tal café. conversamos por horas, como se fossemos velhos conhecidos, bons amigos. a conversa fluiu leve, descontraída, engraçada. fiquei encantada com ele, apesar das muitas diferenças entre nós. no outro dia fui animada para a escola pois sabia que iria vê-lo.
tiago apareceu na minha sala logo após o intervalo. estava cheiroso e ansioso. me olhou de uma maneira que fez meu coração disparar. 
– madame, a senhora me encontraria hoje depois da aula para mais uma conversa e um café? disse entre um sorriso.
– claro, respondi rapidamente.
nos encontramos na esquina da escola, e fomos caminhando despreocupadamente até o bistrô mais próximo. falamos sobre vários assuntos, não só sobre meus livros.
depois de muita conversa aceitei ir com ele até a praça da cidade. sentamos e nesse momento sua mão tocou a minha. ele não pensou duas vezes e logo a segurou. meu coração batia forte. eu não sabia como reagir. deixei meu corpo responder e apertei sua mão dando a entender que estava tudo bem.
de repente o silêncio nos invadiu e sem aviso nos beijamos, ali mesmo, no banco da praça.
aqueles lábios carnudos tomaram minha boca. sua língua encostou na minha. era um beijo quente, sedutor, de quem gosta de beijar. eu me entreguei ao beijo com desejo. não demorou muito e nossos corpos estavam colados um ao outro.

pelo horário adiantado, a praça estava vazia, mas a qualquer momento alguém poderia aparecer. eu estava relutante em ceder a seus beijos e carícias, com medo de ser flagrada, mas não resisti por muito tempo. me entreguei a sentir aqueles lábios que me procuravam com vontade.
seus braços me abraçavam com força. suas mãos começaram a percorrer meu corpo como examinando minha pele. também passei a explorar aquele homem. passei a mão pelo seu pescoço, seu cabelo, fui descendo até sentir seu abdômen ofegante.
as mãos dele percorreram meus braços, meus seios. por cima do vestido ele mordeu meus mamilos duros. suas mãos desceram até minha cintura e ele foi me explorando, me descobrindo, me tocando, até chegar às minhas pernas por baixo do vestido.
ninguém apareceu na praça, longe alguns casais passeavam mas nada que nos impedisse de manter aquela explosão de tesão.
nossos beijos continuaram até que senti sua mão em cima do meu sexo, puxando minha calcinha. ele abriu espaço e enterrou seus dedos na minha buceta. sentiu que já estava molhada. apertou meu clitóris, começou movimentos dentro de mim me deixando inteiramente à sua mercê.
ele abriu ainda mais minhas pernas, dentro do que nos era permitido naquele banco pequeno. enterrou a mão em mim. me comia com os dedos. eu gemia baixinho de tanto tesão, desfrutando e querendo mais daquele corpo gostoso.
desci a mão até a calça dele. senti seu pau pulsando embaixo dela. abri a calça e puxei o pau pra fora. grande, duro. latejava em minhas mãos.
sem pensar no perigo que corríamos por estar em um lugar público, abaixei ali mesmo e engoli aquele cacete.
segurei a base e enquanto fazia movimentos com a mão, chupava, lambia, babava e me derretia no pau dele.
ele deu um jeito de enfiar novamente seus dedos em mim. e assim ficamos: eu abocanhando seu membro e ele me matando de tanto prazer com seus dedos.
passei a lamber o saco dele. abri meus lábios e coloquei todo na boca, enquanto masturbava sua pica.
– tira a calcinha, mandou ele.
– mas aqui? e se aparece alguém? disse eu quase sem fôlego.
um senhor passou bem próximo nesse momento, perto o bastante para ver que alguma coisa acontecia por ali. disfarçamos como deu. esperamos ele ir embora.
ele insistiu e eu obedeci. tirei minha calcinha. ai foi a vez dele se abaixar e enfiar a língua na minha buceta. quase me fez gozar ali mesmo com a delícia de sua boca macia. ele lambeu e chupou como se beijasse minha boca. sentiu que eu estava melada e encharcada de tesão.
sua língua entrava em mim com desejo. eu me derreti.
ele subiu até minha boca e me beijou. pude sentir o gosto da minha vagina na sua língua.    me olhava nos olhos com luxuria. 
ele voltou com os dedos pra dentro de mim e passou no meu cuzinho, acariciou e enfiou os dedos devagar. ouvi ele gemendo de prazer.
doeu. eu não reclamei. apenas gemi e permiti.
– dá ele pra mim? pediu ele sem pudor algum.
eu suspirei excitada. não consegui responder, minha voz era apenas um sussurro de desejo.
fechei os olhos e rebolei na sua mão. o cheiro do corpo dele chegava até mim como um convite para o orgasmo.
fui novamente chupar seu pau. queria loucamente ver aquele homem gozar. ele deu várias estocadas até que me deu todo o seu leite na boca. e eu senti a porra preenchendo minha língua, minha garganta e não tive dúvida: engoli todo o gozo dele. olhei para ele enquanto engolia e pude ver ele se derretendo. gemia e se entregava. o esperma quente desceu minha garganta. eu estremeci de tanta satisfação.
beijei sua boca com o gosto dele nos lábios.
lambi seus dedos sentindo meu gosto neles. minha pele queimava.

 
logo adiante uma turma de alunos foi se aproximando. nos arrumamos da melhor maneira possível e tentamos novamente disfarçar aquela loucura no banco da praça.
os alunos sentaram em frente a nós.
voltei pra casa sentindo em mim o cheiro delicioso e surpreendente de tiago.
isso foi semana passada. até hoje não conseguimos nos encontrar novamente. mas meu querido, foi intenso, e muito, muito cheio de prazer e tesão.
espero em breve ter notícias dele...já começo a gostar da ideia de ter aquele pau, aqueles dedos e aquela língua em mim. temos tanto ainda para descobrir...
mande notícias querido adams. um grande beijo, sua madame red.