JÁ ME DISSERAM QUE É MAIS ROMÂNTICA QUE ERÓTICA. TALVEZ TENHAM RAZÃO. BEIJOS.
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A boate estava lotada naquela noite. Ela não conseguia ver mais do que um palmo a frente do nariz. As amigas formavam fila, copos na mão iam abrindo caminho entre as luzes e a fumaça.
Linda era o nome dela. E o rosto também. E o corpo mais ainda. Loira, da bunda grande e cintura de pilão. Usava roupas discretas, não gostava de muita ousadia, mas chamava atenção por onde passava.
Rita e Dora, as amigas, carregavam Linda para todos os lugares. Eram bem feiinhas e contavam com a ajuda da loira para “bombar” na noitada.
Naquela noite não foi diferente. Foram as três para a pista de dança, rebolar e jogar o cabelo para todos os lados. Dividiram uma bebida e estavam animadas.
Como de costume os homens da boate pareciam lobos com fome. Estavam em cima do trio, quase babando. Elas não ligavam, queriam se divertir e escolheriam, ao final da noite, alguns deles para pagar a conta.
Linda resolveu sentar, estava cansada do dia de trabalho no escritório. Ela era secretária numa empresa de contabilidade. Firma pequena, nada de muita exigência, mas que ocupava oito horas do seu dia.
Em seu vestido branco não muito curto, não teve dificuldade para sentar numa poltrona da casa noturna. Dispensou meia dúzia de pretendentes e ao abaixar para arrumar a sandália viu de relance no balcão um homem de tirar o fôlego.
Não era nem alto nem baixo, meio magro, tinha um olhar avassalador. Sobrancelhas grossas, pele branquinha onde refletiam as luzes da casa noturna e o cabelo preto, curtinho, meio bagunçado. Vestia blusa branca e calça jeans, sem muitas pretensões. Parecia tímido, e bebia lentamente um drink colorido.
Era o “tipo” que Linda gostava. Aquele charme despreocupado, aquele ar de adolescente, a penugem no rosto que mal imitava uma barba.
Linda e o moço cruzaram o olhar. E não descruzaram. Ele sorriu. Ela sorriu. Ele ofereceu um drink levantando o copo no ar, ela recusou, ele foi até ela.
– Oi. Posso sentar?
– Claro. Não tem o nome escrito ai na cadeira, tem? Disse ela.
– Ah sim, meu nome? Perguntou ele não entendendo direito o que Linda dizia por conta da música alta.
– Sou Tetê. E você? Perguntou ele.
– Sou Linda.
– Ah isso você é mesmo, disse Tetê com um sorriso.
– Não...quer dizer, meu nome é esse: Linda. Muito prazer, disse a moça meio sem jeito.
Os dois começaram uma conversa bem maluca onde não se entendiam por conta do barulho.
Nesse momento Rita chegou puxando Linda explicando que Dora estava passando mal e teriam de ir embora.
Tetê mal teve tempo de se levantar e pediu para Linda ligar para ele.
Escreveu o número do telefone num guardanapo. Linda nem olhou para o papel e guardou na bolsa.
Foram embora. A amiga passou mal. Foram todas dormir na casa de Rita.
Os dias passaram lentamente no escritório de Linda.
Na noite que Dora passou mal, as três acabaram discutindo por alguma bobagem. A conversa terminou em briga, e as amigas ficaram magoadas.
Já fazia uma semana que Linda não via nem Rita nem Dora. O pior é que ela tinha uma festa para ir no sábado e não tinha com quem contar para acompanha-la. Foi então que achou na bolsa o guardanapo com o telefone de Tetê.
Ficou em dúvida se ligava ou não, acabou discando.
– Alô, disse o moço.
– Oi, não sei se você vai lembrar de mim, mas nos conhecemos outro dia na boate, sou a Linda.
– Claro, a linda Linda. Jurei que você não ia ligar.
– Sabe o que é, eu tenho um casamento amanhã e to sem acompanhante. Você se importaria de ir comigo?
– Como me importar? Vai ser uma honra.
Combinaram endereço, horário e roupas.
No outro dia estavam como dois velhos conhecidos trocando segredinhos durante a cerimônia do casamento. Na hora de ir para o carro em direção a festa, Tetê arriscou e segurou a mão de Linda. Deu certo. Foram de mãos dadas até o automóvel. Lá chegando Tetê puxou Linda pra si e a beijou na boca.
Foi um beijo ardente. De fome, molhado, sensual. Tetê segurava Linda pelo rosto, e se enfiava com lábios e língua na boca da moça. Linda suspirou depois do beijo e sorriu para Tetê. Os dois estavam excitados.
Mas entraram no carro e foram para a festa. De mãos dadas, cumprimentaram os colegas de Linda e sentaram numa mesa com outros seis completos desconhecidos. Tetê tinha um papo fácil, conquistou os tais convidados. A mesa ficou alegre e Linda estava se sentindo definitivamente apaixonada.
Dançaram, se acariciaram, dançaram mais um pouco e foram embora embriagados de champanhe e deles mesmos.
Chegando a casa de Linda, antes de ir embora, deram mais uns beijos demorados. A moça perdeu o fôlego. Tetê beijava muito bem. Lábios macios ele tinha. Completavam a boca um do outro. Se abraçaram, se esfregaram e Linda deu um fim àquilo dizendo que estava tarde e ela estava bêbada. Se despediram aos beijos. Com gostinho de quero mais.
E teve mais. No outro dia pela manhã Tetê já estava pegando Linda para um passeio. Andaram novamente de mãos dadas, contaram um sobre a vida do outro. Se beijaram e Linda se sentia leve, livre, apaixonada, inebriada.
Foram novamente para a casa de Linda, dessa vez ela não mandou Tetê embora.
Sentaram no sofá e Tetê puxou Linda para si. Ela montou no colo dele e começaram a se beijar freneticamente. Aos poucos Linda começou rebolar no colo de Tetê. Ele já mal respirava.
O garoto tirou a blusa de Linda e apreciou os seios que pularam em sua frente. Eram grandes, empinados, mamilos gigantes e duros que pediam para serem abocanhados.
Tetê se fartou nos seios de Linda. Deitou a mulher no sofá e tirou a saia que mal cobria as pernas da moça que suspirava de prazer. Linda usava uma pequena calcinha branca. Tetê admirou o corpo bronzeado, passou a mão nos seios, na barriga, por cima da calcinha sentiu a penugem sobre o sexo de Linda.
Sentou em cima da mulher, beijou sua boca e tirou a calcinha dela com um movimento rápido. Linda estava nua, à disposição dele.
Tetê recuou de cima dela e abriu as pernas da loira que se contorcia de desejo. Beijou o sexo da mulher e abriu ainda mais suas pernas. Linda jogou a perna para cima do encosto do sofá e ofereceu a buceta para Tetê. Ele lambeu e chupou com o maior tesão que já sentira na vida. Linda se derretia em sua boca. Ele voltou a beijar a boca da moça e masturbou linda com os dedos enquanto mordia os seios dela. Esfregava com força os dedos no clitóris enquanto ela gemia e pedia mais. Linda rebolava e sussurrava que ia gozar. Gozou nos dedos de Tetê.
Linda levantou e mandou Tetê deitar.
– Agora é a minha vez, disse ela numa voz delirante de tanto tesão.
– Não Linda. Por hoje chega. Tetê levantou, vestiu a blusa que estava jogada no chão e fechou a calça que já mostrava a cueca que estava usando.
Linda ficou surpresa. Se sentiu desprezada. Tetê apenas levantou e foi embora, deixando Linda nua no sofá sem entender o que havia acontecido.
Linda podia ainda sentir o corpo quente, pedindo por Tetê. Naquela noite não dormiu pensando no orgasmo que sentiu como nunca antes tinha sentido.
Não se conteve e na manhã seguinte foi atrás de Tetê.
Tetê estava em casa, vestia uma blusa velha e um moleton ainda mais puído que a blusa. Estava despenteado e com aparência de quem não tinha dormido nada também.
Linda insistiu em conversar. Tetê, que morava com a mãe, arrastou Linda para o quarto e a jogou na cama.
– Linda, eu não posso continuar com isso.
– Com isso o quê? O que fiz de errado? Eu estou apaixonada por você, ontem você me fez gozar como nenhum homem fez antes, você não gosta de mim? Perguntou Linda já à beira das lagrimas.
– Ao contrário, Linda, me olha, eu também estou apaixonado por você mais do que você pode imaginar, mas...
– Mas, nada. Não me importo com nada que você tenha a me dizer, só quero que diga que me quer.
– Eu te quero, disse Tetê vencido e triste.
Linda não deu tempo de Tetê terminar a frase e pulou nele. Beijou sua boca com vontade e se pendurou no pescoço dele. Foram se agarrado até a cama. Deitaram e Linda logo tirou a blusa, foi com sede até o moleton de Tetê e sem aviso algum tirou a calça dele.
Nessa hora ela viu o que o rapaz queria contar: ele, na verdade, era ela. Uma buceta cabeluda e preta no lugar de um pau duro.
Linda ficou imóvel, sem falar. Tetê se ajoelhou em frente a ela e olhou em seus olhos. Lágrimas caiam dos olhos de Linda que sentou e vestiu a blusa.
– Você...você...quem é você? Disse Linda.
– Eu sou Tetê. Meu nome é Tereza. Sou um homem sem pau. Nasci nesse corpo de mulher e te quero.
Linda olhou bem nos olhos de Tetê e estava assustada.
Tetê pegou a mão de Linda e enfiou entre suas pernas. Linda pode sentir que Tetê estava molhado de tanto tesão. Linda ficou ali, acariciando o sexo de Tetê, que revirava os olhos de prazer.
A mulher aos poucos foi tocando o resto do corpo de Tetê, se chegando mais perto até que se entregou a mais um beijo demorado.
Tetê tirou toda a roupa e Linda também. Ficaram as duas nuas se olhando.
– Você quer um pau em você? Perguntou Tereza.
– Eu quero você em mim. Me faz gozar, respondeu Linda.
Tetê abriu as pernas de Linda e começou a masturbar a moça. Com os dedos, com a língua, com mais dedos. Enquanto fazia isso se esfregava nas pernas de Linda.
Enfiou três dedos na buceta de Linda e sentiu a moça encharcada de prazer, Linda procurou a buceta de Tetê e se jogou nela, chupando como louca o sexo de Tetê. Enfiava a língua e desfrutava do prazer até então desconhecido. As duas estavam em puro êxtase.
– E agora? Perguntou Tetê.
– Quero você, meu homem, minha mulher, meu amor. Agora me faz gozar.
E Tetê beijou Linda na boca, já descendo novamente com a língua para dentro da buceta da namorada. FIM