meu querido h. adams, como você está? faz tempo que não recebo notícias suas. por aqui tudo bem. quero contar algumas novidades como por exemplo o novo amor que apareceu em minha vida. é uma loucura. veja se não:
tudo começou no dia em que me atrapalhei em frente ao liceu de artes.
prendi o salto do sapato no vão das pedras ao atravessar a rua. um grupo de estudantes conversava alegremente na porta do prédio imponente.
logo os cinco jovens foram me socorrer. não tinham mais do que vinte e
poucos anos. alguns ainda sustentavam as marcas das espinhas adolescentes. e no
grupo estava ele: alef.
um garoto. praticamente uma criança. tinha grossas sobrancelhas, uma
barba que lhe dava um aspecto de homem sério. tinha a pele cor de caramelo com
lindos olhos negros. sustentava um sorriso encantador. era franzino, nem alto
nem baixo, meio tímido.
correu na frente dos amigos e foi o primeiro a chegar e me encontrar
naquela situação embaraçosa. me deu a mão e comecei a me levantar. logo os
amigos estavam todos me ajudando, segurando meus braços, apoiando, e
perguntando se eu estava bem.
– dona, a senhora deixou isso cair, disse alef, ainda um desconhecido
para mim.
– obrigada, disse abaixando os olhos. peguei minha sombrinha que havia se espatifado no outro
lado da rua. meu susto ao ficar presa me fez atirar longe tudo o que eu
segurava na mão.
levantei, me recompus, sorri , agradeci. foi quando alef se
apresentou:
– muito prazer, sou alef, e faço questão de acompanha-la até o posto
médico.
eu garanti que não precisava , mas ele fez questão.
– aceito que me leve em casa então, propus a ele.
– está bem, concordou alef com um sorriso.
ao dar o primeiro passo percebi que talvez fosse realmente necessário
passar num médico, mas não quis dar o braço a torcer e fui andando rua abaixo
acompanhada daquele jovem lindo, disfarçando a dor no joelho e a satisfação de te-lo
ao meu lado.
chegamos em casa, ele abriu o portão e se despediu perguntando mais
uma vez se eu não precisava de ajuda. disse que não mas ao me virar para ir em
direção a porta, me traí. senti uma dor lancinante no joelho e quase cai
novamente. alef me segurou e evitou outra queda.
foi me apoiando nos braços até entrar comigo na sala principal. sentei no sofá
e ele logo foi ao banheiro trazer uma toalha molhada.
com muita preocupação pediu para ver o machucado.
levantei o vestido timidamente e lá estava meu joelho bastante esfolado.
– vai ficar uma cicatriz, disse eu.
– mais do que isso, vai infeccionar se não cuidar disso agora, disse
ele.
fomos até a cozinha, peguei a caixinha de remédios e ele me fez sentar
e começou a fazer o curativo com muito cuidado. suas mãos mal tocavam minha
pele, mesmo assim arrepiei ao sentir seus dedos na minha perna.
– prontinho, agora a você vai sobreviver, sentenciou alef. quer dizer,
a senhora...
– ah garoto, pare com isso, pode me chamar de você, não sou assim tão
velha, não é? brinquei com ele.
– claro que não, a senhora é linda. quer dizer, me desculpe, eu...não
queria tomar a liberdade...eu estou indo embora, me disse ele envergonhado
quase saindo de costas.
– alef, sente ai, vou fazer um café. deixe de bobagens.
ele sentou e seu rosto ainda estava vermelho. levantei em direção ao
armário para pegar as xícaras e senti uma dor no joelho. meu rosto denunciou a
dor ele levantou rapidamente para me ajudar e nossos corpos ficaram colados,
encostados um no outro. pude sentir sua respiração acelerada , seu coração
pulsava alto, suas mãos ficaram segurando minha cintura meio sem jeito. ficamos
os dois sem saber o que fazer. nos olhamos nos olhos. parecia que o tempo havia
parado, só existíamos nós dois no mundo naquele momento.
eu desviei o olhar e sorri, pedi licença para ir pegar a xícara, ele
sentou novamente e o silêncio tomou conta da cozinha. enchi a chaleira de água
e comecei a pegar o café. ele levantou e veio por trás de mim, me virou de
frente pra ele e beijou minha boca. foi um beijo profundo, forte, com fome. sua
língua entrou na minha boca procurando a minha língua. seus braços me abraçaram
com força, suas mãos percorreram meu corpo. eu parei de respirar . foi um beijo
demorado, com paixão. a água ferveu e o vapor começou a se espalhar pela
cozinha. nós havíamos saído do balcão e já estávamos nos beijando encostados na
mesa. eu sentei na mesa com as pernas ao redor do corpo dele sentindo os
músculos daquele corpo jovem, a pele macia daquele garoto.
as minhas dores sumiram. eu só queria aquele beijo, aquela sensação de
prazer.
num lapso de sanidade percebi o que estava fazendo e interrompi aquela
loucura.
– alef, vamos parar com isso. por favor.
ele não parava de me beijar e me agarrar. tive que empurra-lo pelo
ombro para ele voltar a si.
– por quê? perguntou ele incrédulo.
– por quê? você pergunta por quê? alef, você é um menino. eu posso ser
sua mãe, por favor, vá embora, vamos esquecer isso.
– que mãe o quê? você está louca? eu te quero, você não percebe? há
tempos que eu faço de tudo para você ao menos me olhar. todos os dias fico em
frente a escola no horário que você passa para ao menos você se dignar a me dar
um bom dia. eu te sigo pelas ruas, eu sei tudo sobre você. não me mande embora,
por favor madame.
– alef, isso não está certo. vai embora. depois a gente conversa.
deixe eu pensar, por favor.
ele foi contrariado. bateu a porta ao sair. e eu fiquei sem saber o
que fazer o dia inteiro. eu queria mais daquele beijo, mais daquela pele,
aquele olhar, aquele cheiro.
"mas ele é tão mais novo que eu,
tão inexperiente, tão jovem. são tantas meninas disponíveis, o que ele viu em
mim? ele só poderia estar brincando comigo", pensava eu.
decidi não dar andamento aquela loucura. naquele dia decidi esquecer tudo. fui dormir
atormentada.
na manhã seguinte acordei com a campainha tocando logo cedo.
ainda meio zonza fui abrir a porta. era ele carregando uma sacola
enorme na mão.
– não quero ouvir um não. trouxe tudo o que vamos precisar para o dia
inteiro, explicou ele.
e foi logo tirando da sacola um café da manhã com pão, frutas,
bolo...arrumou a mesa e me fez sentar sem dizer nada. mostrou que para mais
tarde teríamos almoço e jantar com direito a vinhos, macarrão, queijos e doces.
– alef, você não pode fazer isso...tentei argumentar
ele simplesmente veio em minha direção beijou minha boca e me disse em
sussurro:
– hoje você é minha, se amanhã você não me quiser, a gente decide
amanhã, mas hoje, você não decide nada.
eu me calei e aceitei a proposta. fomos nos beijando até meu quarto
que ainda estava bagunçado da noite mal dormida.
ele tirou minha camisola devagar, ficou observando meu corpo enquanto
tocava cada parte da minha pele. me senti envergonhada de não ter a mesma pele
jovem que a dele. ao perceber que eu me retraia, ele começou a beijar cada centímetro
da minha pele. lambia e beijava.
também tirou a roupa e pude tocar o corpo dele. cheirar cada pedaço da
juventude daquele homem.
ele passou as mãos em meu rosto. beijei seus dedos, lambi, chupei.
beijei sua boca. ele desceu os dedos para dentro da minha vagina. me
encontrou completamente molhada. tocou
minha boceta encharcada. me fez gemer de prazer. perguntou se eu gostava e eu
disse em sussurro que sim, que estava bom, ele continuou a me masturbar assim.
eu me derretia em suas mãos. me abaixei até o pau dele e coloquei todo na boca.
o pau inteiro. duro, firme. pau de um garoto quase virgem. preencheu meus
lábios, minha garganta. chupei com vontade, com tesão, pude sentir alef
também derretendo em mim.
quando ele estava quase gozando tirou o pau da minha boca e me fez
deitar na cama. deitou por cima de mim e enfiou a pica dura , latente, entre as minhas pernas. eu me abri pra ele e
senti seu pau entrando no meu corpo. me entreguei com tanto tesão que gozei
assim que ele penetrou minha carne.
ele deu várias estocadas, olhando nos meus olhos, beijou minha boca e
gozou dentro de mim. pude sentir seu leite escorrendo pelas minhas pernas. alef quase desmaiou
quando saiu o último jorro de gozo.
ficamos abraçados por um tempo. levantamos para tomar banho. ele me levou para o chuveiro. lavou meus cabelos, ensaboou meu corpo,
lavou cada parte da minha pele. e esse banho foi mais uma sessão de sexo e
prazer. que eu conto mais tarde querido, agora preciso correr para o quarto,
alef está me chamando. daqui a pouco eu volto. um beijo, sua madame red.
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