sábado, 28 de setembro de 2013

o mecânico, a madame e o banheiro


meu querido h.adams, lembra quando contei a história do mecânico? veja você o que ainda lembro daquele dia. se esqueci algum detalhe, por favor, avive minha memória. beijo de sua madame red.

"A estrada estava deserta. Uma rodovia reta, sem curvas. Poucas árvores na paisagem, quase um filme de terror. 
O conversível prateado cortava a estrada em velocidade alucinante. Os cabelos dela voavam ao vento. Os dois dividiam o silêncio. 
Finalmente avistaram um posto de gasolina. Ele entrou devagar. Lugar quase abandonado. Uma bomba suja de gasolina ao lado de outra também suja e desativada.
A lanchonete metia medo. As moscas já haviam tomado conta. A morena desceu do carro em direção ao balcão de atendimento.
Usava salto alto, saia curta, peitos quase pulando pra fora do decote. Pediu a chave do banheiro ao homem que trabalhava por lá. Ele entregou sem nem olhar para ela. Manteve a leitura em uma revista pornográfica e perdeu a chance de encarar uma morena gostosa.
Ela pegou a chave e deu a volta no prédio. Lá atrás, destrancou a porta e entrou no banheiro grande. Havia quatro cabines pequenas. Imundas, cheias de goteiras. 
Ela entrou com cautela. Acendeu a luz que ficou piscando. Mal iluminava o lugar.
Abriu o primeiro box mas não teve coragem de entrar. Acabou escolhendo o último que estava menos sujo.
Abaixou a calcinha, puxou a saia curta pra cima e começou a se equilibrar para fazer xixi em pé, com nojo do vaso sanitário. Nesta hora ouviu o barulho da porta do banheiro sendo aberta.
– Tem alguém ai? Perguntou.
Ninguém respondeu. Ouviu os passos pesados de um homem vindo em direção aos boxes. Ouviu quando ele abriu a primeira porta, a segunda. 
Foi então que ela deu um grito de medo. Na verdade um suspiro, nada escandaloso.
Ele foi direto à última cabine. Abriu a porta com violência e deu de cara com a mulher apavorada, em pé, no canto atrás do vaso sanitário. Ela já estava de calcinha, mas esqueceu de baixar a saia.
Ele entrou na cabine com ela. Cheirava à borracha e graxa de oficina. Usava um macacão de mecânico. Tinha os braços fortes. No braço direito a tatuagem chamou a atenção dela.
Ele esticou este mesmo braço em direção a ela e tapou-lhe a boca. Com o outro braço encostou ela na parede e disse:
– A senhora não vai gritar, vai ficar bem quietinha e fazer tudo o que eu mandar. Se tentar fugir vai ser pior. E se gritar, apanha.
Ela concordou com ele. Mexeu a cabeça num gesto que dizia que sim, faria o que ele mandasse.
Ele então puxou a mulher em sua direção e fez com que ela sentasse no vaso sanitário. Ela sentou de pernas abertas. Seu rosto ficou na altura do pau dele. Ele abriu o macacão sujo e puxou o pau pra fora. Estava duro, cheio de veias latejantes.
Ela ficou olhando para ele. Foi então que o homem da tatuagem puxou o rosto dela em direção ao cacete dele.
Ela abriu a boca, com relutância, e ele enfiou a pica na garganta dela. Ele segurava a cabeça dela, enfiava o pau com força sempre a segurando em direção a ele. Com a outra mão tirava os seios da mulher de dentro da blusa decotada.
Ficou assim enfiando na boca da morena, com várias estocadas fortes e firmes. Apertava os mamilos duros da madame que chorou de tanto que o pau tocava a sua garganta. Ele não a deixava respirar direito. Quando estava quase gozando, levantou-a pelos cabelos e empurrou seu corpo em direção à parede. Levantou os braços dela, mandou que abrisse as pernas e ela obedeceu. 
Em sussurro ela pedia para ele parar com aquilo. Implorava baixinho já que temia gritar e piorar a situação.
– Cala a boca cadela. Mandava ele.
Ele então começou a morder o pescoço dela, rasgou a calcinha minúscula que ela usava e enfiou o pau na sua boceta sem dó nem piedade.
Ela gemia de medo, ele de prazer. Enfiou com força e passou a fazer movimentos rápidos. 
Sentia que ela estava ficando molhada. Foi quando a mulher começou a rebolar no pau dele. Empinou a bunda em direção a ele e pediu:
– Come meu rabo.
Ela se abaixou pra ficar com a bunda empinada esperando por ele. Foi então que ele obedeceu e enfiou o pau no cu da morena. Currou a esposa no banheiro, fingindo ser mecânico.
Saíram os dois lá de dentro sorrindo. Entraram no carro e foram à procura de um novo posto de combustíveis. Não devolveram as chaves". FIM

*O TEXTO ESTÁ PUBLICADO NO LIVRO DO SR. ABADE "CONTOS ERÓTICOS PARA LER A DOIS". 

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