segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AOS SEUS PÉS


minha doce carmem, escrevo para saber como está a família? espero que bem. fiquei bastante curiosa a respeito do casamento de seu pai. estimo a felicidade do casal. mantenha-me informada.
querida, preciso desabafar.  estou corroída de saudade. você não conheceu marcos corelli não é?
ah minha  amiga, foi a minha primeira experiência com um verdadeiro amante dos pés. como ele me dizia? ah, sim: anjo, estou rendido aos seus pés. sinto um arrepio gostoso ao lembrar. não consigo esquecer. nunca contei a você os detalhes das nossas aventuras. então hoje lhe conto:
marcos é um rapaz bem mais jovem que eu. herdeiro da família de andreas marcondes corelli.  é tímido, tem uma beleza séria, lábios quase desenhados e penetrantes olhos castanhos. seus cabelos negros, geralmente despenteados, dão um charme todo especial ao seu rosto bonito. 
a timidez de corelli faz com um ar de mistério sensual o ronde por onde anda. nos conhecemos numa tarde sem graça de domingo. foi tudo muito por acaso, estávamos na livraria, nos interessamos pelos mesmos livros e a conversa veio facilmente. dos livros para cama foram dias espetaculares de muita música, risadas e passeios inesquecíveis. eu sentia uma vontade urgente e inexplicável de estar com aquele homem de olhos brilhantes.
nossos encontros foram fabulosos. ele era carinhoso, atencioso. certo dia cheguei em casa e ele já estava me esperando. 
–  vou tomar um banho. que tal abrir uma garrafa de vinho para me esperar, disse eu indo direto ao banheiro.
ele obedeceu. após um demorado banho de espuma relaxante fui trocar de roupa no quarto quando fui surpreendida por uma caixa em cima da cama.
ao abrir o pacote lá estava um lindo e exuberante par de sapatos. eram altos, pretos, de bico fino.
– querido...esse presente...falei carregando a caixa na mão.
– shhhhhhhh , são pra você.
– mas...
– por favor madame. coloque pra mim? 
fui ao quarto, vesti uma camisola preta, nem me preocupei com a calcinha. calcei o sapato.
na sala encontrei corelli sentado no sofá com duas taças nas mãos.
– vem, uma é pra você, disse ele esticando a taça
peguei meu vinho, dei um gole e não estava entendendo muito bem a brincadeira. nessa hora ele apoiou a taça na mesa de centro e se ajoelhou na minha frente. eu recuei, tentei levantá-lo, mas ele ficou ali ajoelhado.
– vem aqui anjo, estou rendido aos seus pés.
fui. ele então beijou meu pé. um de cada vez. beijou a parte de cima, beijos molhados. eu em pé no meio da sala com aquele homem lambendo meu sapato, senti um arrepio gostoso de tesão.
andei até o sofá e ele foi ajoelhado até lá. nessa hora pegou meu pé direito e levou em sua direção. beijou mais uma vez, lambeu meu sapato novo e o tirou. seus olhos me encararam com um desejo que me fez perder o fôlego. nesse momento ele lambeu a sola do meu pé. do calcanhar até os dedos. passava a língua provando minha pele. aos poucos lambeu dedo por dedo. sugava cada um. 
enfiou a língua entre eles.
abriu a boca e colocou meu dedão e outros dois dedos na boca e chupou. fechava os olhos de prazer. puxou o outro pé pra ele, tirou o sapato e agora estava com meus dois pés nas mãos.
lambeu o pé esquerdo, assim como havia feito com o direito. deixou os dois molhados. tomou um gole de vinho e deixou babar em cima dos dedos. entre eles enfiava e tirava a língua como se lambesse meu sexo. gemia baixinho, se deliciava com cada dedinho.
eu estava adorando aquilo. já ficava molhadinha, louca para beijar aquela boca que tanto me dava prazer. ele percebeu meu desejo e beijou minha boca. mordeu meus lábios e voltou aos pés. esticou a mão e pegou um pequeno frasco com um óleo cheiroso.
derramou nos meus pés e começou uma massagem deliciosa. eu me contorcia de prazer me deleitando, sentindo cada toque daquela dedicação aos meus dois pezinhos.
meu coração batia forte de excitação.
comecei a esfregar meus pés pelo corpo dele. passei pelos braços, peito. abri sua blusa o melhor que pude com o pé direito. ele sorriu, tirou a blusa, levantou e tirou as calças. estava nu na minha frente.
me acomodei melhor no sofá e fiquei de frente pra ele, puxei a camisola e abri bem minhas pernas mostrando minha buceta encharcada. passei os dedos nela. e lambi.
ai fiz o impensável, coloquei os dois pés no pau dele. segurei como se usasse as mãos. meus pés envolviam a pica dura daquele homem. comecei a fazer movimentos com eles, como se batesse uma punheta com as mãos. os movimentos foram crescendo, ele estava derretendo de tesão. a respiração ficou forte, gemia ao sentir prazer. até que gozou assim. seu gozo escorreu pelas minhas pernas, pelos pés, jorrou tão longe que foi parar na minha barriga. ele imediatamente se ajoelhou. passou a mão nos meus pés, beijou e com os dedos levou todo o gozo que conseguiu limpar até a minha buceta molhada.
lubrificou ainda mais. eu já estava quase gozando. com uma mão ele me masturbava e com a outra segurava meu pé no alto. se abaixou e me lambeu, enfiou a língua em mim como havia enfiado entre meus dedos.
gozei na sua boca. louca, entregue. ele ficou segurando meus pés enquanto eu me contorcia de prazer.
levantei e ele permaneceu ajoelhado. pegou meus sapatos e me fez calça-los. meus pés molhados de óleo, saliva vinho e gozo entraram facilmente no sapato alto. fui andando até o quarto.

amiga, aqui começa mais uma sessão de beijos molhados nos meus pés. ele se deitou no chão, ao lado da cama. fiquei sentada na cama e enfiei os dedos em sua boca, pisei em seu peito, mais uma vez fiz ele gozar passando meus pés em seu pau, mas ai conto os detalhes mais tarde. agora preciso de um banho. um beijo querida.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O BISTRÔ


querido h.adams, envio a você a história de ana, lembra dela? divirta-se. eu me diverti muito. beijos afetuosos, sua madame red.

"Ana Cristina tinha o costume de ir à loja no final da tarde. Cleber ficava ansioso esperando ela chegar.
Ele ajudava o pai. Ficava no caixa da loja de doces. Tomava conta de dois garçons, uma doceira e de uma menina “faz tudo”. O bistrô era pequeno, mas muito charmoso, todo em estilo “retrô”. Ana Cristina pedia sempre um capuccino e nunca dispensava um pedaço de torta.
Naquela tarde Cleber havia discutido com o irmão. Estava furioso. Ana entrou, sentou no canto. Os garçons estavam ocupados, Cleber saiu do caixa e foi falar com ela.
Ana sorriu e pediu apenas o café. Cleber trouxe o pedido e uma torta de nozes. 
– Ei, eu não pedi a torta, avisou ela, simpática.
– Tudo bem, é por conta da casa, explicou ele.
– Ah é? Nossa, o que eu fiz para merecer?
– Você sorriu e me fez perder o mau humor.
Ana sorriu novamente e percebeu que os olhos de Cleber não saíram de cima dela. Gostou do flerte.
Foi embora e Cleber fez questão de não cobrar a conta. Ainda deu uma piscadinha de olho. 
Ana foi embora com a impressão de que dali havia surgido algo mais que um simples café.
No outro dia voltou e encontrou novamente o moço bonito atrás do balcão. Sorriu em direção a ele e disse:
– Hoje, faço questão de pagar, nem adianta insistir.
Ele sorriu de volta e mandou o garçom servir. De longe observava Ana Cristina.  Foi até a mesa e disse:
– No bistrô servimos taças de vinho também. Aceita uma por conta da casa?
Ela riu, gostou da investida, mas disse que não poderia. Dali ainda iria ao teatro. Ele então convidou:
– Depois do teatro então? 
– Não sei não... Disse ela, fazendo certo charme.
– Por favor? Você vem até aqui. Eu abro a porta. Estaremos sozinhos. Meu pai não vai se importar.
– Ah, você é filho do dono?
– Sim, um deles. Muito prazer, Cleber.
– Hum, está bem. Sou Ana, lá pelas nove eu apareço. 
– Está feito então.
Ana Cristina foi para o teatro. Passava em pensamento a conversa que acabara de ter com o “moço bonito da loja de doces”. Era assim que ela havia apelidado ele antes de saber que se chamava Cleber. Também pensou se a calcinha que estava usando era digna de um primeiro encontro. Não era.
Ana Cristina chegou nove e quinze. Bateu devagar na porta. Lá dentro um aconchegante ambiente iluminado por velas esperava por ela.
Tirou o casaco, sentou na cadeira indicada por Cleber. Ele abriu o vinho, ofereceu uns petit four e perguntou como tinha sido a peça de teatro. Ana contou em detalhes.
Ficaram os dois conversando, se conhecendo, se entendendo. O vinho subiu à cabeça de Ana mais rápido do que imaginara e logo estava rindo à toa da conversa de Cleber.
Ele foi se aproximando, e logo estava beijando a mulher com desejo. Ela recebeu seus beijos com tesão. Abraçaram-se e o calor do corpo deles foi aumentando.
Cleber ficou em pé diante dela e a pegou pela mão. Ana levantou meio cambaleando. Os dois se abraçaram. Trocaram mais beijos quentes. Ele então começou a tirar a roupa de Ana Cristina. Ela estava zonza de excitação e vinho. Ajudou Cleber a tirar sua blusa. Ele a beijava enquanto explorava seu corpo. Puxava Ana para perto de si. Tirou a saia que ela usava, tirou a calcinha feia e lambeu o sexo de Ana. Rapidamente, o suficiente para deixa-la louca de desejo. Cleber apertava sua carne, enfiava os dedos em Ana. Deixou a mulher molhada de tantos toques. Chupava os dedos com o gosto dela. Abria a boca de Ana e enfiava a língua. Seus movimentos eram lascivos, sensuais, parecia ter fome dela. 
Ana abaixou em frente a ele e abriu a calça que ele ainda usava. Cleber sentou na mesinha, derrubou o vinho no chão, mas não se importou. Ana tirou o pau dele de dentro das calças.  Estava completamente entregue. 
Ana abocanhou o pau de Cleber, sentindo ele duro pulsando em sua garganta. Chupou, lambeu e agarrou com força. Ele puxava o cabelo dela para ajudar no movimento. Cleber avisou que ia gozar e Ana não se afastou. Deixou ele encher sua boca de porra. Engoliu tudo. Ele a beijou na boca e sentiu seu pau endurecendo novamente. Jogou Ana de barriga na mesa e abriu as pernas dela. Enfiou seu pau com força. Comeu a mulher puxando seu cabelo, arranhando suas costas. Ela sentia o pau dele rasgando suas entranhas. Continuaram a foda assim, com força e loucura.
Quando finalmente se satisfizeram, Ana levantou da mesa, vestiu a roupa e beijou Cleber. Ele ofereceu mais uma taça de vinho. Ela não quis. Ele então serviu água e ambos riram muito da sujeira que fizeram na loja. 
Ana Cristina e Cleber arrumaram toda a bagunça. Ele se prontificou a levá-la em casa, mas ela recusou. Despediram-se na porta da loja com a promessa de se verem em breve.
Dois ou três dias se passaram e Ana não teve tempo de voltar à loja.
Naquela tarde resolveu passar para ver Cleber.
Entrou, sentou-se no lugar de sempre.
Ele veio em sua direção carregando um sorriso ainda mais lindo do que ela lembrava.
– Menina linda, uma torta de morango é pouco para sua beleza, disse ele.
– Ah, que elegante. Obrigada moço bonito, sorria ela.
Ele entregou um café e a torta de morango e voltou para o caixa. 
Ana saboreou o lanche e estava de saída quando ele disse:
–Ei, você não vai me deixar aqui sozinho hoje, não é?
– Hum, por quê? 
– Porque eu preciso te ver mais tarde. Você aceita me visitar lá pelas nove da noite? Eu deixo um vinho gelando.
Ana Cristina riu, e aceitou. 
– Claro, eu volto.
Às nove da noite Ana batia na porta da confeitaria.
O homem lá dentro esperava com todas as luzes apagadas. Abriu a porta em silêncio, pegou Ana pela mão e a levou para os fundos da loja. Lá havia uma porta que dava para um apartamento que ficava conjugado a loja.
– Eu moro aqui. Vem conhecer meu quarto, explicou ele.
Assim foram caminhando pela casa no escuro, chegaram ao quarto dele. A cama era de casal, iluminada por um abajour avermelhado. O ambiente havia sido preparado para esperá-la.
Ana sentou-se na beira da cama. Ele beijou sua boca. Suavemente. Fazia carícias delicadas em seu corpo. Beijou seus mamilos, deu pequenas mordidas. Encarava Ana nos olhos. Estava tão amável, romântico, doce. Tiraram a roupa e ficaram se tocando, se olhando, se sentindo. Ele cheirou o corpo de Ana e deitou-se na cama com ela. Subiu nela e enfiou seu pau no corpo da mulher que esperava por ele. Possuiu Ana devagar, enfiando e tirando com nenhuma pressa. Ana rebolava embaixo dele. 
Ele virou Ana de bruços, mandou que ela ficasse de quatro pra ele. Ela obedeceu. Ele lambeu sua boceta. Ana gemia. Ele entrou nela novamente rasgando aos poucos a carne que pulsava em seu pau. O movimento era lento, mas gostoso. Gozaram os dois assim.
Beijaram-se e ela adormeceu. Acordou assustada no meio da noite. Estava sozinha no quarto. Pegou sua roupa e foi devagar de volta pelo corredor escuro. Passou pela cozinha e lá viu o impossível: havia dois Cleberes lá dentro. Ela demorou a entender. Eram os irmãos, gêmeos. Eram iguais. Pouca coisa se percebia de diferença. Ouviu um pouco da conversa: 
– Cleber, como você vai se apaixonar por ela? Ela nem percebeu a diferença! 
– Hebert, deixa de ser idiota. Ela pensou que estava comigo. E deixa de ser machista sem-vergonha. 
– Vadia sim, foi só dizer que ela era linda que caiu no meu papo.
– Ela não sabia, seu imbecil. Estava dando bola para mim e não para você. Hebert eu não admito que você faça isso novamente.
O irmão ria. Cleber estava exasperado porque realmente havia gostado de Ana. 
Ela manteve o silêncio e foi embora tentando entender o que havia acontecido.
– Filho da puta, eu pensei que fosse Cleber nas duas vezes. Maldizia Ana quase chorando.
Foi para casa. Não conseguiu dormir. Apesar de achar uma sacanagem os gêmeos terem a dividido, ela gostou. 
E gostou tanto do Cleber selvagem e honesto quanto do Hebert romântico e cafajeste.
No outro dia Ana chegou calada. Sentou em uma mesa diferente e não olhou para Cleber que estava no caixa.
Pediu apenas água e lia uma revista sem levantar os olhos.
Cleber se aproximou.
– Adorei ontem, mentiu ele.
– Aham, eu também, falou ela indiferente.
– Vamos repetir hoje?
Ana não respondeu. Olhou para os lados, levantou e disse:
– Às nove?
Ele apenas balançou a cabeça e sorriu.
Ela saiu sem pagar a água.
Nove em ponto ela estava lá. Linda como nunca. Usava um vestido vermelho curto que deixava suas pernas à vista.  Cleber a esperava ansioso.
Ana entrou e ele logo a puxou para si, beijou sua boca com desejo. Apertava Ana, queria rasgar a roupa dela, mas apenas levantou o vestido e viu que ela usava uma calcinha vermelha sexy, provocante. Bem diferente da calcinha feia do outro dia. Cleber sentou Ana na cadeira e se ajoelhou na sua frente, abriu as pernas dela e caiu de boca no sexo da mulher que cheirava a almíscar. Enterrou a língua no clitóris dela, e sentiu cada pulsação de prazer que Ana revelava. 
Ela levantou e estava pronta pra ele. Virou de costas e ele enfiou o pau naquela boceta molhada enquanto apertava os seios de Ana. Os movimentos eram rápidos, seguros, fortes. Ele tirou o pau de dentro dela e gozou nas costas de Ana. Espalhou seu sêmen pela bunda, sujou a mulher com o gozo dele. Mas Ana queria mais. Puxou ele para si e mandou que batesse nela. Ele levou um susto!
Bateu suavemente no rosto de Ana. Mas ela pediu mais força, pediu para ser machucada.
– Me bate como homem. Me machuca. Me chama de puta. Dizia Ana quase histérica. 
Cleber ficou aturdido. Não entendeu aquela reação de sua doce Ana. Mas entrou no jogo e machucou a mulher. Ele gostava desse sexo selvagem. Bateu como ela pediu, e novamente a virou de costas e a comeu com força. Ana queria tomar no cu. E ele obedeceu. Currou a mulher que gritava enlouquecida de prazer. 
Quando enfim terminaram, Ana lançou um olhar misterioso para Cleber, como se soubesse de toda armação. Se despediram e ela foi embora deixando para trás um intenso perfume que Cleber nunca antes tinha sentido.
Ana apareceu novamente durante a tarde. Cleber não estava no caixa. Era Hebert que estava por lá. Sem o menor escrúpulo foi falar com ela:
– Quero mais você.
– Ah é? De vestido vermelho?
Hebert não sabia o que responder, mas fez que sim com a cabeça
– Hoje então. Nove horas, disse ela com um sorriso meio de lado.
Hebert ficou exultante. Ia comer novamente a namoradinha do irmão. 
Nove horas Ana batia na porta. Novamente usava o vestido vermelho. Hebert abriu a porta e beijou-lhe a mão.
Era um verdadeiro gentleman. Ansioso por começar logo a sessão de sexo com Ana, não percebeu a presença do irmão na sombra.
Ficaram ali se beijando até que Cleber acendeu as luzes.
Ana levou um susto. Hebert também.
– O que você está fazendo, cara? Perguntou Hebert.
– Cala a boca, disse Cleber. Virou para ela e disse:
– Ana Cristina, me perdoa. Meu irmão gêmeo te enganou, mas não foi ideia minha.
Ana sorriu.
– Ana Cristina? Não. Essa é minha irmã gêmea. Muito prazer, sou Ana Carolina". FIM



OU
O TEXTO ESTÁ NO LIVRO "CONTOS ERÓTICOS PARA LER A DOIS".