meu caríssimo adams, hoje acordei tão solitária e tristonha. como você está? volte meu querido. a saudade me consome.
acordei, veja você, lembrando daquela época em que morei tão longe daqui. naquele lugarzinho gelado, mas numa casa aconchegante, cercada de árvores altas que no outono deixavam um lindo rastro de folhas. as crianças brincavam muito ali por perto já que ficava no final da rua e o espaço para brincadeiras era maior. foi uma época doce, numa casinha pintada de branco, com detalhes lindos nas janelas vitorianas. adorava ver o por do sol da janela do segundo andar.
um trem perto dali cortava o silêncio de vez enquando.
então, passei o dia pensando no vizinho. quase vizinho. ian. ele morava quatro casas acima da minha.
sempre passava tímido por mim. até que um dia começamos a conversar e ele foi entrando em minha vida. em poucas semanas éramos confidentes.
nem lembro quando começou minha paixão por aquele homem. foi tudo tão natural, tão sem segredos e mágico.
ele me levou a fazer loucuras, entre elas, coisas gostosíssimas com os pés. você sabe que até em bolo de chocolate eu pisei para ele lamber direto dos meus pés? assim eram nossos encontros, sempre divertidos e surpreendentes.
hoje, por algum motivo que não sei explicar, lembrei-me do dia que ele foi me visitar e quebramos a minha cama de estimação. uma estilo luis xv que eu adorava.
naquele dia nos falamos rapidamente à tarde e eu prometi uma noite bem quente. não tinha ideia do que fazer afinal ele tinha me levado à loucura lambendo leite condensado em meus dedos dos pés.
não seria nada mirabolante: eu simplesmente me entregaria a ele como sua escrava.
vesti uma saia preta bem curtinha e uma blusa quase transparente, sem sutiã, deixando meus peitos bem à mostra.
esperei por ele sentada no sofá. assim que ele chegou disse apenas:
– hoje sou tua escrava. faça o que quiser comigo.
entreguei a ele um lenço que poderia servir de venda, algema, ou o que ele quisesse.
ele me olhou espantado, mas entrou no clima. me puxou para ele e beijou minha boca.
– minha escrava é? então senta ali na ponta do sofá.
sentei. ele pegou o lenço e vendou meus olhos.
– agora abre a boca.
abri a boca e ouvi ele abrindo as calças. não demorou e senti seu pau invadindo minha boca, indo até a garganta.
– chupa minha escravinha, chupa todo.
comecei a chupar e lamber, ele enfiava com força como se comesse minha buceta. segurava minha cabeça e deixava o pau lá até eu gemer.
– não é pra gemer. não é pra se mexer. é só para chupar.
eu continuei assim chupando sem nem tocar nele.
ele segurava meus mamilos sentindo crescer na blusa quase transparente.
puxou meu cabelo e abriu minha boca, cuspiu nela.
– engole escrava. lambi os lábios.
ele então tirou minha blusa e começou a morder meus mamilos. apertava com as mãos, esfregava o rosto neles. começou a mamar como se quisesse leite.
parou e falou:
– agora abre bem essas pernas pra eu ver o que tem embaixo da saia.
abri as pernas.
percebi que se abaixava diante de mim. viu minha calcinha e passou a mão por cima dela sentindo meu sexo. brincou um pouco, sentindo a textura da calcinha, puxou um pouquinho pro lado, enfiou um dedo, e tirou.
mandou eu tirar a calcinha e abrir as pernas.
e lá estava eu de venda nos olhos, sem calcinha, sem blusa, de perna escancarada no sofá.
mandou eu abrir a boca novamente e eu esperava que ele fosse voltar com o pau para dentro dela. mas ele mandou eu lamber três dedos da mão direita.
– deixa eles bem molhadinhos.
eu chupei e molhei bem meus dedos.
– agora enfia nessa bucetinha pra eu ver.
eu levei meus dedos molhados até ela e acariciei meu clitóris. senti ele latejando. abri bem as pernas e mostrei para ele eu me masturbando com meus dedos melados. enfiei como ele mandou.
– não geme.
continuei em silêncio fazendo um esforço danado para não gemer.
– agora deita aqui.
me puxou para o meio do sofá e eu deitei, ele abriu minhas pernas e se jogou no meio das minhas coxas. lambia minha virilha, cheirava e lambia meu sexo. ele olhava e voltava a lamber, eu pulsava de prazer.
lambeu, chupou longamente, enfiou a língua em mim. se deliciava e se dedicava a me explorar.
mandou eu virar de costas.
– fica de quatro minha puta.
fiquei de quatro pra ele e ele continuou lambendo e chupando.
– se masturba pra eu ver, mandou ele.
eu comecei a me masturbar de quatro, rebolando na minha mão. ele também me masturbou. eram três mãos, uma minha e duas dele. e enfiou seus dedos em mim. tirou da buceta e enfiou no cuzinho. voltou pra buceta.
eu estava louca de prazer. não resisti e tirei a venda.
ele parou tudo o que estava fazendo e amarrou minhas mãos.
– não pode desobedecer. o que você está pensando? vou ter que te amarrar, disse ele imitando um homem furioso.
– é pra ficar quieta agora.
eu podia ver tudo o que acontecia pelo espelho da sala. me vi de quatro escancarada para ele, mas com os punhos amarrados no braço do sofá.
empinei meu corpo e recebi o pau dele que entrou com força. segurava minha cintura, me puxava pra ele. começou então a me bater. bateu forte na bunda. dava umas palmadas de deixar a marca dos dedos nela. eu gemia de prazer e de dor. e ele me fodia e batia.
– cala a boca putinha, fica quieta.
eu me esforçava loucamente para não fazer barulho, para obedecer. ele então tirou o pau e voltou pra minha boca. enfiou ele com força sem me dar tempo de pensar. segurou meu rosto, deu um tapa na minha cara e mandou eu engolir tudo.
– você quer leite? toma , engole tudo.
ele gozou na minha boca e eu engoli tudo. vários jatos. senti seu corpo mole, as pernas ficaram bambas.
– ah meu amor, vem aqui, me beija.
beijei sua boca com um pouco de gozo dele na língua. ele sussurrou baixinho: não acabou.
levantou me olhando com aqueles olhos maliciosos e apaixonados. me puxou pelos braços amarrados até o quarto.
fui como uma cachorrinha. lá amarrou cada braço em uma ponta da cama.
– abre as pernas pra mim. deixa assim, bem abertas
eu abri. minha bunda ainda estava quente por causa das palmadas.
– agora a única ordem é você gozar.
beijou minha boca e enfiou seus dedos em mim. rodeava meu clitóris, apertava, esfregava. fiquei ainda mais louca de tesão.
ele então foi até o meio das minhas pernas e lambeu. lambeu e chupou com devoção, com carinho, com força, com tesão. ele estava novamente de pau duro.
passava as mãos por todo meu corpo sentindo ele quente e chamando por ian.
eu não aguentei e comecei a gozar. ele então colocou seus dedos ansiosos em mim e eu gozei na sua mão. longamente, freneticamente. ele segurou meu gozo e me deu pra lamber.
ele então socou o pau em mim, sentindo ainda meus espasmos de um orgasmo múltiplo. eu desobedeci e gritei de prazer. ele então começou a me comer e eu queria mais. mais e mais. eu tentei soltar os braços mas estavam amarrados. ele se segurava na cabeceira da cama e me penetrava.
a força que usamos foi tanta que a cama quebrou. na hora nem ligamos continuamos a nos comer como se não existisse amanhã.
assim que ele gozou dentro de mim senti que alguma coisa estava errada. era a cama que estava prestes a desabar no chão.
comecei a rir e logo os dois rimos sem parar.
que momento gostoso. perdi a cama, mas em compensação foi minha primeira noite de um orgasmo múltiplo. a partir dali quis sempre.
nossa, meu querido, minhas lembranças me levaram longe. preciso voltar a realidade. preciso de um banho. mais tarde escrevo novamente. mande notícias. um beijo da sua sempre saudosa m.r.
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