domingo, 22 de dezembro de 2013

AO AR LIVRE



elizabeth, como você está? sinto saudades imensas. como está seu bebê? seu marido? espero que bem. resolveu aquele seu “probleminha” com daniel? acredito que sim, você sempre foi muito prática.
querida, respondendo a sua pergunta: sim. era kurt o nome dele. ele mesmo, o rapaz moreno, dos cabelos despenteados.
ah kurt...ele tinha aquele jeitinho de garoto, os olhos profundos e umas pernas que me tiravam o fôlego.
lembro do dia que ele chegou para morar aqui perto. quase vizinho. ele se apresentou muito gentilmente, estava meio atrapalhado entre os móveis da mudança. carregava o violão com muito cuidado.
foram poucos dias para a gente se conhecer melhor. até chegar aquela tarde em que ele me encontrou colhendo flores próximo ao córrego que passa aqui atrás.
elizabeth, vou te contar:
acordei tarde naquela manhã. estava com uma dor de cabeça inexplicável. tomei um café bem forte, comi alguma coisa. passei o dia andando de um lado para o outro nessa casa enorme. não consegui escrever, nem ler, nem nada. um aperto no coração me deixava inquieta. descobri mais tarde que já era a ansiedade causada por kurt, mas até aquele momento não havia pensado nisso.
resolvi dar uma boa caminhada pelas trilhas da floresta que cresce aqui atrás do meu terreno. a ideia era me perder entre as árvores. um pouco cansada resolvi colher algumas flores e sentar para observar as pequenas ondinhas que se formam no lago durante a tarde. um vento frio ajudava na formação da marola.
nesse momento fui surpreendida por uma canção que vinha próximo dali. fui andando até lá e encontrei kurt cantando embaixo de uma árvore. uma música suave,  quase dolorida, numa voz baixa.
fiquei observando sem ele perceber minha presença. cantava quase de olhos fechados. alguns minutinhos se passaram e ele finalmente me viu.
levantou rapidamente e foi em minha direção:
– querida, não a vi ai antes. venha, sente-se ao meu lado.

sentei. ele então pegou novamente o violão e voltou a cantar. quase sussurrava a música. eu fiquei hipnotizada olhando os braços, as mãos, os dedos, a boca. cada palavra que ele cantava me encantava e me cativava. tinha ombros sensuais e a blusa folgada que usava dava um ar ainda mais sexy.
fechei os olhos e deixei a música me levar. a brisa suave estava fria e eu me arrepiei. não sei se de frio ou emoção. havia dias que eu pensava naquele homem e agora ele estava ali na minha frente, a minha disposição.
fiquei sem graça com meus pensamentos. quem sabe se ele queria alguma coisa comigo? ele era mais novo, deve ser comprometido, nada me garantia que ele estava interessado. mas pela maneira como me olhou senti que sim , ele também me queria.
para ficar mais a vontade tirei o sapato. gosto da sensação de pés descalços. sem querer meus pés tocaram suas pernas. imediatamente senti seu corpo arrepiar. deixei o pé lá, encostado displicentemente.
muito lentamente ele foi chegando cada vez mais perto. até chegar o ponto que entre nós havia somente o violão. sem falar nada, ele largou o instrumento e me puxou em sua direção. segurou meu pescoço e beijou minha boca.

foi um beijo profundo. nossas línguas se entrelaçaram, se provaram.
senti meu coração palpitar. parecia que ele já conhecia minha boca. seus lábios me envolviam, eram macios e perfeitos.
suas mãos seguravam meu rosto. ele queria me engolir, sentir cada parte de mim. e eu também queria.
nossos beijos ficaram ainda mais quentes. eu não pensava em mais nada, apenas em sentir aquele homem me querendo.
ele beijou meu pescoço, meus ombros, meu colo. puxou meu decote e me olhou nos olhos com um sorriso nos lábios. eu olhei de volta e nada disse. ele entendeu que era a permissão para ir em frente.
puxou meu decote para baixo e meus seios saltaram para fora do vestido. meus mamilos duros sentiram a língua dele. ele provava como se fosse um doce. delicadamente lambeu, rodeou a língua por eles. em um seio passava a palma da mão sentindo meu prazer crescer. com a boca chupava o outro, mamando com muita vontade.
depois passou a chupar os dois, apertando com as mãos. eu me entregava sentindo o cheiro de seu cabelo.
logo ele voltou a beijar minha boca e fomos deitando na relva. ele ficou em cima de mim, eu sentia a grama em minha pele.
ele levantou meu vestido, admirou minha calcinha e sorriu novamente. aos poucos tirou minha calcinha e pode ver meu sexo. tocou devagar. admirou longamente e finalmente abriu minhas pernas.
foi com sede para o meio delas. lambeu, chupou, cheirou. passava  língua na virilha, voltava para o clitóris, se enfiava em mim. gemia baixinho, ele realmente estava adorando estar ali.
quanto mais ele se esforçava mais eu sentia prazer. ver aquele homem me provando, sentindo prazer com meu gosto, com meu cheiro, estava me deixando louca. eu rebolava na cara dele e ele se enfiava mais ainda.
me enlouqueceu com a língua mais safada do mundo. eu fiquei completamente molhada.
ele então levantou e tirou as calças. ficou apenas com a camisa folgada. eu sentei na sua frente. seu pau duro ficou na altura do meu rosto. não tive dúvidas, ajoelhei e pude sentir ele todo na minha boca.
ele enfiou o pau na minha garganta. puxava meu cabelo e se entregava. eu chupei com vontade, provei cada centímetro. lambia e segurava com força. ficamos assim até sentir que ele latejava e ia explodir de prazer.
ele segurou meu rosto e mandou eu ficar de quatro pra ele.
eu fiquei de quatro na grama, sentindo pequenas pedrinhas furando meu joelho. mas eu queria estar ali ao ar livre, sentindo a brisa me arrepiar, e sentindo aquele homem entrando em mim.
ele me possuiu com tesão, com força. segurava minha cintura e me puxava em sua direção. eu sentia seu pau nas minhas entranhas. ele gemia, eu também, quase gritava de tanto prazer.
empinei a bunda pra ele entrar ainda mais em mim. eu o sentia inteiro. nosso ritmo foi ficando cada vez mais rápido.
gozamos os dois ali, eu de quatro e ele ajoelhado atrás de mim.
ele me abraçou por trás e ficamos sentindo a respiração um do outro.
caímos os dois na grama e começamos a rir. estávamos felizes.
demos as mãos e ficamos um tempo observando o céu que escurecia em cima de nós.
– quero mais. muito mais. disse ele.
– também quero meu querido.
– madame, me beija?

eu o beijei profundamente. foi um beijo mais languido, sem a fome inicial  que nos consumiu.
ele olhou bem fundo nos meus olhos e me beijou novamente. deitei em seu peito e ficamos assim por mais um tempo. meus pés acariciavam suas pernas.
uns pingos de chuva chegaram.
rapidamente levantamos e nos vestimos.
fomos correndo até minha casa, mas não conseguimos escapar da chuva.
a tempestade nos pegou. ficamos completamente molhados.
ao entrar em casa meu tapete ficou encharcado.
pra tirar o frio, fui direto para o banheiro, para um banho quente.
ele foi junto.
ah minha querida elizabeth, foi o melhor banho da minha vida. já já te conto...


(...) continua

domingo, 15 de dezembro de 2013

sábado, 14 de dezembro de 2013

a carta que recebi de corelli


 

meu querido h. adams. recebi uma carta na semana passada que me tirou o fôlego. 

marcos corelli escreveu. depois de tantos anos. olha o que ele disse:

“minha querida madame red, meus pensamentos me levaram a lembrar da primeira noite em que nos imaginei juntos. era uma noite escura e chuvosa.
eu estava cansado, me joguei na cama e logo adormeci. sem me dar conta, sua imagem invadiu meus sonhos como um furacão. foi um sonho desordenado que desconheço como se iniciou. lembro-me apenas de vê-la sentada em uma cama grande, vestindo uma lingerie vermelha. eu me sentava próximo a você , acariciava seus ombros brancos com a ponta de meus dedos e beijava vagarosamente a nuca. sentia a mulher extremamente sensual que é.
seus cabelos curtos e ruivos, pernas grossas e torneadas, me deixam louco. seu nariz fino, lábios sempre pintados de vermelho e um olhar que se perde entre a sedução e o mistério me fazem perder o fôlego.
meu sonho continuou comigo desabotoando seu sutiã e abraçando-a por trás, enquanto vagava as palmas de minha mão em seus seios. em seguida, você me jogou na cama e subiu em meu corpo, beijou e lambeu meu pescoço e meu peito. eu já podia sentir seu perfume doce e quente, assim como seu o calor.. mas tudo isso não durou muito. algo me assustou e acordei no meio daquela madrugada.
senti que minha alma ainda estava com você e desejava com todo meu ser que estivesse ao meu lado na cama aquela noite.
ah madame, saiba que sempre que eu a via meu corpo balançava e meu coração disparava.

lembra, minha querida, de uma bela tarde de outono que resolvi fazer uma visita inesperada? foi com o coração na mão que bati na porta. você demorou a dar sinal de vida, e quando eu já estava indo embora, a porta se abriu. você usava uma roupa típica de ficar em casa no feriado. calção curto, regata branca e chinelo de dedos.
sorriu para mim e mandou entrar. sentei em uma ponta do sofá e você em outra, enquanto passava mais um episodio de "house" na tv.
de repente, você descalçou os chinelos e esticou as pernas, quase encostando seus pés em minha perna. não poderia ter sido um golpe mais baixo. desde criança eu gostava de pés e os seus eram perfeitos. pequenos, brancos e rosados. as unhas estavam pintadas de preto e eu podia sentir que estavam quentes. ao poucos fui me aproximando mais deles e para minha surpresa você os colocou em cima de uma das minhas pernas.
por impulso, os segurei. não falamos nada, sequer nos olhamos, afinal uma vergonha invadia meu ser. sem dizer nada, comecei a fazer massagem em seus pés e você agradeceu com um sorriso.
seus pés estavam quentes e eu queria, cada vez mais, beijá-los. sem pensar muito aproximei meu nariz perto deles para sentir seu cheiro. era maravilhoso e indescritível. você apertou meu nariz com os dedos e rindo perguntou o que eu estava fazendo. não sabendo o que dizer, apenas pedi desculpa. você percebeu meu mal estar e disparou:
- te desculpo se você der um beijo nele.

aquelas palavras me trouxeram pontadas na barriga e uma excitação imediata. sem pensar dei um longo e demorado beijo perto dos dedos. de imediato, fui tomado por um prazer incontrolável. passei a beijar e chupar cada dedo de seu pé suado. passei a língua por entre os dedos e você apenas me olhava e ria, mas podia sentir que estava, de igual modo, sentindo prazer. quando percebi isso, aumentei minha dose de devoção.
passava a língua do calcanhar à ponta dos dedos. depois dava beijos em cada dedo e cheirava-os com força. alternava entre um pé e outro. de repente, você baixou um de seus pés em minha calça e percebeu minha excitação. apertou com os dedos meu pau que estava completamente duro. eu beijava seu pé direito e com o esquerdo você me provocava.

sem poder segurar mais, abri minha calça. você baixou o outro pé e com os dois começou a me masturbar. eu estava me sentindo no paraíso com seus pés brancos e quentes em mim, subindo e descendo.
seus dedos me apertando e deslizando sobre ele. um calor percorria todo meu corpo e eu me sentia inebriado. madame, você pegou sua mão esquerda e começou a se masturbar também, dando leves gemidas de tesão.
sorria para mim, e eu já não podia aguentar. depois de alguns minutos cheguei ao meu êxtase. gozei em seus pés brancos, por entre os dedos e a sola. você olhou para mim com uma cara tomada por excitação e falou:
- que delícia, solte tudo em meus pés gostosão.
fui o que fiz com enorme excitação. minhas pernas ficaram bambas e meu corpo amoleceu. então você tirou a roupa e falou:
- eu também tenho o direito de um orgasmo justo.
subiu em mim com força. lambia meu peito e pescoço como no sonho, todavia, agora eu podia sentir o calor de sua língua passear pelo meu corpo. abracei-a forte junto de mim. você arranhava minhas costas e mordia minha orelha, gemia e sussurrava palavras de prazer. nossos corpos estavam quentes.
você cravou os dedos em meus cabelos e levou meu rosto em direção aos seus peitos. eu os beijava com delicadeza e carinho. os bicos dos seus seios estavam duros e eu os circundava com minha língua e lábios.
ah madame, você explodiu em tesão e prazer. depois, abaixou minha cabeça, abriu as pernas e fez eu lambe-la por inteira.
- me chupe forte. - disse enquanto segurava minha cabeça próximo as suas virilhas que transbordavam de suor e tesão. eu fazia o que você mandava. beijava sua boceta e lambia seu clitóris vagarosamente. chupava-o e lambia com prazer e devoção. não demorou muito e você se molhou toda. descontroladamente, molhou minha boca e rosto. senti um tesão fora do comum em vê-la assim, caída de um incontrolável prazer.
na minha memória depois disso conversamos horas. a noite chegou e dormimos juntos, bem agarrados. pela manhã, acordei e escutei o chuveiro ligado. fui até o banheiro e a vi se ensaboando com o corpo completamente nu. passeava vagarosamente o sabonete pelos seios, pescoço, virilha. senti meu corpo explodir de tesão em vê-la. tirei a roupa e me juntei a você.
nos abraçamos forte, enquanto a água morna do chuveiro salpicava em nossos ombros. você pegou em meu pau com a mão esquerda e começou a me masturbar. logo após, eu a virei de costas e encostei-a na parede. transamos naquele momento. a cada longa e vagarosa metida, você gemia alto e me dava mais prazer.
quando estava quase gozando,você se virou, abaixou e colocou meu pau em sua boca quente, doce e deliciosa. chupava-o devagar e com prazer enquanto a água escorria por nossos corpos sedentos de amor.
não demorei a gozar . me senti no paraíso.
minha vida nunca mais foi a mesma depois desse dia. repetimos a dose uma ou duas vezes. nos nossos últimos encontros passou você passou lente condensado em seus pés e ofereceu-os para que eu os lambesse. o leite se espalhava por entre os dedos e escorria até o calcanhar. eu os lambia com muita devoção e prazer, aproveitando cada segundo desses momentos impares e sublimes.
depois da experiência com o leite, passamos a usar bolo de chocolate. você pisava nele e dava para eu comer os pedaços em seus pés. era cada dia mais delicioso. no final sempre fazíamos um footjob e eu gozava para valer em seus pés. eu me sinto extremamente feliz e livre ao lembrar tudo isso. ah madame, por favor, lembre de mim. escreva. espero ansiosamente".

MARCOS CORELLI




quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

as novas sensações que ian provocou...


meu caríssimo adams, hoje acordei tão solitária e tristonha. como você está? volte meu querido. a saudade me consome.
acordei, veja você, lembrando daquela época em que morei tão longe daqui. naquele lugarzinho gelado, mas numa casa aconchegante, cercada de árvores altas que no outono deixavam um lindo rastro de folhas. as crianças brincavam muito ali por perto já que ficava no final da rua e o espaço para brincadeiras era maior. foi uma época doce, numa casinha pintada de branco, com detalhes lindos nas janelas vitorianas. adorava ver o por do sol da janela do segundo andar.
um trem perto dali cortava o silêncio de vez enquando.
então, passei o dia pensando no vizinho. quase vizinho. ian. ele morava quatro casas acima da minha. 
sempre passava tímido por mim. até que um dia começamos a conversar e ele foi entrando em minha vida. em poucas semanas éramos confidentes. 
nem lembro quando começou minha paixão por aquele homem. foi tudo tão natural, tão sem segredos e mágico.
ele me levou a fazer loucuras, entre elas, coisas gostosíssimas com os pés. você sabe que até em bolo de chocolate eu pisei para ele lamber direto dos meus pés? assim eram nossos encontros, sempre divertidos e surpreendentes.
hoje, por algum motivo que não sei explicar, lembrei-me do dia que ele foi me visitar e quebramos a minha cama de estimação. uma estilo luis xv que eu adorava.
naquele dia nos falamos rapidamente à tarde e eu prometi uma noite bem quente. não tinha ideia do que fazer afinal ele tinha me levado à loucura lambendo leite condensado em meus dedos dos pés.
não seria nada mirabolante: eu simplesmente me entregaria a ele como sua escrava. 
vesti uma saia preta bem curtinha e uma blusa quase transparente, sem sutiã, deixando meus peitos bem à mostra.
esperei por ele sentada no sofá. assim que ele chegou disse apenas:
– hoje sou tua escrava. faça o que quiser comigo. 


entreguei a ele um lenço que poderia servir de venda, algema, ou o que ele quisesse.
ele me olhou espantado, mas entrou no clima. me puxou para ele e beijou minha boca.
– minha escrava é? então senta ali na ponta do sofá.
sentei. ele pegou o lenço e vendou meus olhos.
– agora abre a boca.
abri a boca e ouvi ele abrindo as calças. não demorou e senti seu pau invadindo minha boca, indo até a garganta.
– chupa minha escravinha, chupa todo. 
comecei a chupar e lamber, ele enfiava com força como se comesse minha buceta. segurava minha cabeça e deixava o pau lá até eu gemer.
– não é pra gemer. não é pra se mexer. é só para chupar.
eu continuei assim chupando sem nem tocar nele.
ele segurava meus mamilos sentindo crescer na blusa quase transparente.

 
puxou meu cabelo e abriu minha boca, cuspiu nela. 
– engole escrava. lambi os lábios. 
ele então tirou minha blusa e começou a morder meus mamilos. apertava com as mãos, esfregava o rosto neles. começou a mamar como se quisesse leite. 
parou e falou:
– agora abre bem essas pernas pra eu ver o que tem embaixo da saia.
abri as pernas. 
percebi que se abaixava diante de mim. viu minha calcinha e passou a mão por cima dela sentindo meu sexo. brincou um pouco, sentindo a textura da calcinha, puxou um pouquinho pro lado, enfiou um dedo, e tirou.
mandou eu tirar a calcinha e abrir as pernas.
e lá estava eu de venda nos olhos, sem calcinha, sem blusa, de perna escancarada no sofá.
mandou eu abrir a boca novamente e eu esperava que ele fosse voltar com o pau para dentro dela. mas ele mandou eu lamber três dedos da mão direita.
– deixa eles bem molhadinhos. 
eu chupei e molhei bem meus dedos.
– agora enfia nessa bucetinha pra eu ver.
eu levei meus dedos molhados até ela e acariciei meu clitóris. senti ele latejando. abri bem as pernas e mostrei para ele eu me masturbando com meus dedos melados. enfiei como ele mandou.
– não geme. 
continuei em silêncio fazendo um esforço danado para não gemer.
– agora deita aqui.

me puxou para o meio do sofá e eu deitei, ele abriu minhas pernas e se jogou no meio das minhas coxas. lambia minha virilha, cheirava e lambia meu sexo. ele olhava e voltava a lamber, eu pulsava de prazer. 
lambeu, chupou longamente, enfiou a língua em mim. se deliciava e se dedicava a me explorar.
mandou eu virar de costas.
– fica de quatro minha puta. 
fiquei de quatro pra ele e ele continuou lambendo e chupando.
– se masturba pra eu ver, mandou ele.
eu comecei a me masturbar de quatro, rebolando na minha mão. ele também me masturbou. eram três mãos, uma minha e duas dele. e enfiou seus dedos em mim. tirou da buceta e enfiou no cuzinho. voltou pra buceta.
eu estava louca de prazer. não resisti e tirei a venda.
ele parou tudo o que estava fazendo e amarrou minhas mãos. 
– não pode desobedecer. o que você está pensando? vou ter que te amarrar, disse ele imitando um homem furioso.
– é pra ficar quieta agora.
eu podia ver tudo o que acontecia pelo espelho da sala. me vi de quatro escancarada para ele, mas com os punhos amarrados no braço do sofá.
empinei meu corpo e recebi o pau dele que entrou com força. segurava minha cintura, me puxava pra ele. começou então a me bater. bateu forte na bunda. dava umas palmadas de deixar a marca dos dedos nela. eu gemia de prazer e de dor. e ele me fodia e batia. 
– cala a boca putinha, fica quieta.
eu me esforçava loucamente para não fazer barulho, para obedecer. ele então tirou o pau e voltou pra minha boca. enfiou ele com força sem me dar tempo de pensar. segurou meu rosto, deu um tapa na minha cara e mandou eu engolir tudo.
– você quer leite? toma , engole tudo.
ele gozou na minha boca e eu engoli tudo. vários jatos. senti seu corpo mole, as pernas ficaram bambas.
– ah meu amor, vem aqui, me beija. 
beijei sua boca com um pouco de gozo dele na língua. ele sussurrou baixinho: não acabou.
levantou me olhando com aqueles olhos maliciosos e apaixonados. me puxou pelos braços amarrados até o quarto.

fui como uma cachorrinha. lá amarrou cada braço em uma ponta da cama.
– abre as pernas pra mim. deixa assim, bem abertas
eu abri. minha bunda ainda estava quente por causa das palmadas.
– agora a única ordem é você gozar.
beijou minha boca e enfiou seus dedos em mim. rodeava meu clitóris, apertava, esfregava. fiquei ainda mais louca de tesão.
ele então foi até o meio das minhas pernas e lambeu. lambeu e chupou com devoção, com carinho, com força, com tesão. ele estava novamente de pau duro. 
passava as mãos por todo meu corpo sentindo ele quente e chamando por ian.
eu não aguentei e comecei a gozar. ele então colocou seus dedos ansiosos em mim e eu gozei na sua mão. longamente, freneticamente. ele segurou meu gozo e me deu pra lamber. 
ele então socou o pau em mim, sentindo ainda meus espasmos de um orgasmo múltiplo. eu desobedeci e gritei de prazer. ele então começou a me comer e eu queria mais. mais e mais. eu tentei soltar os braços mas estavam amarrados. ele se segurava na cabeceira da cama e me penetrava.
a força que usamos foi tanta que a cama quebrou. na hora nem ligamos continuamos a nos comer como se não existisse amanhã.
assim que ele gozou dentro de mim senti que alguma coisa estava errada. era a cama que estava prestes a desabar no chão.
comecei a rir e logo os dois rimos sem parar.
que momento gostoso. perdi a cama, mas em compensação foi minha primeira noite de um orgasmo múltiplo. a partir dali quis sempre.
nossa, meu querido, minhas lembranças me levaram longe. preciso voltar a realidade. preciso de um banho. mais tarde escrevo novamente. mande notícias. um beijo da sua sempre saudosa m.r.






segunda-feira, 25 de novembro de 2013

AOS SEUS PÉS


minha doce carmem, escrevo para saber como está a família? espero que bem. fiquei bastante curiosa a respeito do casamento de seu pai. estimo a felicidade do casal. mantenha-me informada.
querida, preciso desabafar.  estou corroída de saudade. você não conheceu marcos corelli não é?
ah minha  amiga, foi a minha primeira experiência com um verdadeiro amante dos pés. como ele me dizia? ah, sim: anjo, estou rendido aos seus pés. sinto um arrepio gostoso ao lembrar. não consigo esquecer. nunca contei a você os detalhes das nossas aventuras. então hoje lhe conto:
marcos é um rapaz bem mais jovem que eu. herdeiro da família de andreas marcondes corelli.  é tímido, tem uma beleza séria, lábios quase desenhados e penetrantes olhos castanhos. seus cabelos negros, geralmente despenteados, dão um charme todo especial ao seu rosto bonito. 
a timidez de corelli faz com um ar de mistério sensual o ronde por onde anda. nos conhecemos numa tarde sem graça de domingo. foi tudo muito por acaso, estávamos na livraria, nos interessamos pelos mesmos livros e a conversa veio facilmente. dos livros para cama foram dias espetaculares de muita música, risadas e passeios inesquecíveis. eu sentia uma vontade urgente e inexplicável de estar com aquele homem de olhos brilhantes.
nossos encontros foram fabulosos. ele era carinhoso, atencioso. certo dia cheguei em casa e ele já estava me esperando. 
–  vou tomar um banho. que tal abrir uma garrafa de vinho para me esperar, disse eu indo direto ao banheiro.
ele obedeceu. após um demorado banho de espuma relaxante fui trocar de roupa no quarto quando fui surpreendida por uma caixa em cima da cama.
ao abrir o pacote lá estava um lindo e exuberante par de sapatos. eram altos, pretos, de bico fino.
– querido...esse presente...falei carregando a caixa na mão.
– shhhhhhhh , são pra você.
– mas...
– por favor madame. coloque pra mim? 
fui ao quarto, vesti uma camisola preta, nem me preocupei com a calcinha. calcei o sapato.
na sala encontrei corelli sentado no sofá com duas taças nas mãos.
– vem, uma é pra você, disse ele esticando a taça
peguei meu vinho, dei um gole e não estava entendendo muito bem a brincadeira. nessa hora ele apoiou a taça na mesa de centro e se ajoelhou na minha frente. eu recuei, tentei levantá-lo, mas ele ficou ali ajoelhado.
– vem aqui anjo, estou rendido aos seus pés.
fui. ele então beijou meu pé. um de cada vez. beijou a parte de cima, beijos molhados. eu em pé no meio da sala com aquele homem lambendo meu sapato, senti um arrepio gostoso de tesão.
andei até o sofá e ele foi ajoelhado até lá. nessa hora pegou meu pé direito e levou em sua direção. beijou mais uma vez, lambeu meu sapato novo e o tirou. seus olhos me encararam com um desejo que me fez perder o fôlego. nesse momento ele lambeu a sola do meu pé. do calcanhar até os dedos. passava a língua provando minha pele. aos poucos lambeu dedo por dedo. sugava cada um. 
enfiou a língua entre eles.
abriu a boca e colocou meu dedão e outros dois dedos na boca e chupou. fechava os olhos de prazer. puxou o outro pé pra ele, tirou o sapato e agora estava com meus dois pés nas mãos.
lambeu o pé esquerdo, assim como havia feito com o direito. deixou os dois molhados. tomou um gole de vinho e deixou babar em cima dos dedos. entre eles enfiava e tirava a língua como se lambesse meu sexo. gemia baixinho, se deliciava com cada dedinho.
eu estava adorando aquilo. já ficava molhadinha, louca para beijar aquela boca que tanto me dava prazer. ele percebeu meu desejo e beijou minha boca. mordeu meus lábios e voltou aos pés. esticou a mão e pegou um pequeno frasco com um óleo cheiroso.
derramou nos meus pés e começou uma massagem deliciosa. eu me contorcia de prazer me deleitando, sentindo cada toque daquela dedicação aos meus dois pezinhos.
meu coração batia forte de excitação.
comecei a esfregar meus pés pelo corpo dele. passei pelos braços, peito. abri sua blusa o melhor que pude com o pé direito. ele sorriu, tirou a blusa, levantou e tirou as calças. estava nu na minha frente.
me acomodei melhor no sofá e fiquei de frente pra ele, puxei a camisola e abri bem minhas pernas mostrando minha buceta encharcada. passei os dedos nela. e lambi.
ai fiz o impensável, coloquei os dois pés no pau dele. segurei como se usasse as mãos. meus pés envolviam a pica dura daquele homem. comecei a fazer movimentos com eles, como se batesse uma punheta com as mãos. os movimentos foram crescendo, ele estava derretendo de tesão. a respiração ficou forte, gemia ao sentir prazer. até que gozou assim. seu gozo escorreu pelas minhas pernas, pelos pés, jorrou tão longe que foi parar na minha barriga. ele imediatamente se ajoelhou. passou a mão nos meus pés, beijou e com os dedos levou todo o gozo que conseguiu limpar até a minha buceta molhada.
lubrificou ainda mais. eu já estava quase gozando. com uma mão ele me masturbava e com a outra segurava meu pé no alto. se abaixou e me lambeu, enfiou a língua em mim como havia enfiado entre meus dedos.
gozei na sua boca. louca, entregue. ele ficou segurando meus pés enquanto eu me contorcia de prazer.
levantei e ele permaneceu ajoelhado. pegou meus sapatos e me fez calça-los. meus pés molhados de óleo, saliva vinho e gozo entraram facilmente no sapato alto. fui andando até o quarto.

amiga, aqui começa mais uma sessão de beijos molhados nos meus pés. ele se deitou no chão, ao lado da cama. fiquei sentada na cama e enfiei os dedos em sua boca, pisei em seu peito, mais uma vez fiz ele gozar passando meus pés em seu pau, mas ai conto os detalhes mais tarde. agora preciso de um banho. um beijo querida.


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

O BISTRÔ


querido h.adams, envio a você a história de ana, lembra dela? divirta-se. eu me diverti muito. beijos afetuosos, sua madame red.

"Ana Cristina tinha o costume de ir à loja no final da tarde. Cleber ficava ansioso esperando ela chegar.
Ele ajudava o pai. Ficava no caixa da loja de doces. Tomava conta de dois garçons, uma doceira e de uma menina “faz tudo”. O bistrô era pequeno, mas muito charmoso, todo em estilo “retrô”. Ana Cristina pedia sempre um capuccino e nunca dispensava um pedaço de torta.
Naquela tarde Cleber havia discutido com o irmão. Estava furioso. Ana entrou, sentou no canto. Os garçons estavam ocupados, Cleber saiu do caixa e foi falar com ela.
Ana sorriu e pediu apenas o café. Cleber trouxe o pedido e uma torta de nozes. 
– Ei, eu não pedi a torta, avisou ela, simpática.
– Tudo bem, é por conta da casa, explicou ele.
– Ah é? Nossa, o que eu fiz para merecer?
– Você sorriu e me fez perder o mau humor.
Ana sorriu novamente e percebeu que os olhos de Cleber não saíram de cima dela. Gostou do flerte.
Foi embora e Cleber fez questão de não cobrar a conta. Ainda deu uma piscadinha de olho. 
Ana foi embora com a impressão de que dali havia surgido algo mais que um simples café.
No outro dia voltou e encontrou novamente o moço bonito atrás do balcão. Sorriu em direção a ele e disse:
– Hoje, faço questão de pagar, nem adianta insistir.
Ele sorriu de volta e mandou o garçom servir. De longe observava Ana Cristina.  Foi até a mesa e disse:
– No bistrô servimos taças de vinho também. Aceita uma por conta da casa?
Ela riu, gostou da investida, mas disse que não poderia. Dali ainda iria ao teatro. Ele então convidou:
– Depois do teatro então? 
– Não sei não... Disse ela, fazendo certo charme.
– Por favor? Você vem até aqui. Eu abro a porta. Estaremos sozinhos. Meu pai não vai se importar.
– Ah, você é filho do dono?
– Sim, um deles. Muito prazer, Cleber.
– Hum, está bem. Sou Ana, lá pelas nove eu apareço. 
– Está feito então.
Ana Cristina foi para o teatro. Passava em pensamento a conversa que acabara de ter com o “moço bonito da loja de doces”. Era assim que ela havia apelidado ele antes de saber que se chamava Cleber. Também pensou se a calcinha que estava usando era digna de um primeiro encontro. Não era.
Ana Cristina chegou nove e quinze. Bateu devagar na porta. Lá dentro um aconchegante ambiente iluminado por velas esperava por ela.
Tirou o casaco, sentou na cadeira indicada por Cleber. Ele abriu o vinho, ofereceu uns petit four e perguntou como tinha sido a peça de teatro. Ana contou em detalhes.
Ficaram os dois conversando, se conhecendo, se entendendo. O vinho subiu à cabeça de Ana mais rápido do que imaginara e logo estava rindo à toa da conversa de Cleber.
Ele foi se aproximando, e logo estava beijando a mulher com desejo. Ela recebeu seus beijos com tesão. Abraçaram-se e o calor do corpo deles foi aumentando.
Cleber ficou em pé diante dela e a pegou pela mão. Ana levantou meio cambaleando. Os dois se abraçaram. Trocaram mais beijos quentes. Ele então começou a tirar a roupa de Ana Cristina. Ela estava zonza de excitação e vinho. Ajudou Cleber a tirar sua blusa. Ele a beijava enquanto explorava seu corpo. Puxava Ana para perto de si. Tirou a saia que ela usava, tirou a calcinha feia e lambeu o sexo de Ana. Rapidamente, o suficiente para deixa-la louca de desejo. Cleber apertava sua carne, enfiava os dedos em Ana. Deixou a mulher molhada de tantos toques. Chupava os dedos com o gosto dela. Abria a boca de Ana e enfiava a língua. Seus movimentos eram lascivos, sensuais, parecia ter fome dela. 
Ana abaixou em frente a ele e abriu a calça que ele ainda usava. Cleber sentou na mesinha, derrubou o vinho no chão, mas não se importou. Ana tirou o pau dele de dentro das calças.  Estava completamente entregue. 
Ana abocanhou o pau de Cleber, sentindo ele duro pulsando em sua garganta. Chupou, lambeu e agarrou com força. Ele puxava o cabelo dela para ajudar no movimento. Cleber avisou que ia gozar e Ana não se afastou. Deixou ele encher sua boca de porra. Engoliu tudo. Ele a beijou na boca e sentiu seu pau endurecendo novamente. Jogou Ana de barriga na mesa e abriu as pernas dela. Enfiou seu pau com força. Comeu a mulher puxando seu cabelo, arranhando suas costas. Ela sentia o pau dele rasgando suas entranhas. Continuaram a foda assim, com força e loucura.
Quando finalmente se satisfizeram, Ana levantou da mesa, vestiu a roupa e beijou Cleber. Ele ofereceu mais uma taça de vinho. Ela não quis. Ele então serviu água e ambos riram muito da sujeira que fizeram na loja. 
Ana Cristina e Cleber arrumaram toda a bagunça. Ele se prontificou a levá-la em casa, mas ela recusou. Despediram-se na porta da loja com a promessa de se verem em breve.
Dois ou três dias se passaram e Ana não teve tempo de voltar à loja.
Naquela tarde resolveu passar para ver Cleber.
Entrou, sentou-se no lugar de sempre.
Ele veio em sua direção carregando um sorriso ainda mais lindo do que ela lembrava.
– Menina linda, uma torta de morango é pouco para sua beleza, disse ele.
– Ah, que elegante. Obrigada moço bonito, sorria ela.
Ele entregou um café e a torta de morango e voltou para o caixa. 
Ana saboreou o lanche e estava de saída quando ele disse:
–Ei, você não vai me deixar aqui sozinho hoje, não é?
– Hum, por quê? 
– Porque eu preciso te ver mais tarde. Você aceita me visitar lá pelas nove da noite? Eu deixo um vinho gelando.
Ana Cristina riu, e aceitou. 
– Claro, eu volto.
Às nove da noite Ana batia na porta da confeitaria.
O homem lá dentro esperava com todas as luzes apagadas. Abriu a porta em silêncio, pegou Ana pela mão e a levou para os fundos da loja. Lá havia uma porta que dava para um apartamento que ficava conjugado a loja.
– Eu moro aqui. Vem conhecer meu quarto, explicou ele.
Assim foram caminhando pela casa no escuro, chegaram ao quarto dele. A cama era de casal, iluminada por um abajour avermelhado. O ambiente havia sido preparado para esperá-la.
Ana sentou-se na beira da cama. Ele beijou sua boca. Suavemente. Fazia carícias delicadas em seu corpo. Beijou seus mamilos, deu pequenas mordidas. Encarava Ana nos olhos. Estava tão amável, romântico, doce. Tiraram a roupa e ficaram se tocando, se olhando, se sentindo. Ele cheirou o corpo de Ana e deitou-se na cama com ela. Subiu nela e enfiou seu pau no corpo da mulher que esperava por ele. Possuiu Ana devagar, enfiando e tirando com nenhuma pressa. Ana rebolava embaixo dele. 
Ele virou Ana de bruços, mandou que ela ficasse de quatro pra ele. Ela obedeceu. Ele lambeu sua boceta. Ana gemia. Ele entrou nela novamente rasgando aos poucos a carne que pulsava em seu pau. O movimento era lento, mas gostoso. Gozaram os dois assim.
Beijaram-se e ela adormeceu. Acordou assustada no meio da noite. Estava sozinha no quarto. Pegou sua roupa e foi devagar de volta pelo corredor escuro. Passou pela cozinha e lá viu o impossível: havia dois Cleberes lá dentro. Ela demorou a entender. Eram os irmãos, gêmeos. Eram iguais. Pouca coisa se percebia de diferença. Ouviu um pouco da conversa: 
– Cleber, como você vai se apaixonar por ela? Ela nem percebeu a diferença! 
– Hebert, deixa de ser idiota. Ela pensou que estava comigo. E deixa de ser machista sem-vergonha. 
– Vadia sim, foi só dizer que ela era linda que caiu no meu papo.
– Ela não sabia, seu imbecil. Estava dando bola para mim e não para você. Hebert eu não admito que você faça isso novamente.
O irmão ria. Cleber estava exasperado porque realmente havia gostado de Ana. 
Ela manteve o silêncio e foi embora tentando entender o que havia acontecido.
– Filho da puta, eu pensei que fosse Cleber nas duas vezes. Maldizia Ana quase chorando.
Foi para casa. Não conseguiu dormir. Apesar de achar uma sacanagem os gêmeos terem a dividido, ela gostou. 
E gostou tanto do Cleber selvagem e honesto quanto do Hebert romântico e cafajeste.
No outro dia Ana chegou calada. Sentou em uma mesa diferente e não olhou para Cleber que estava no caixa.
Pediu apenas água e lia uma revista sem levantar os olhos.
Cleber se aproximou.
– Adorei ontem, mentiu ele.
– Aham, eu também, falou ela indiferente.
– Vamos repetir hoje?
Ana não respondeu. Olhou para os lados, levantou e disse:
– Às nove?
Ele apenas balançou a cabeça e sorriu.
Ela saiu sem pagar a água.
Nove em ponto ela estava lá. Linda como nunca. Usava um vestido vermelho curto que deixava suas pernas à vista.  Cleber a esperava ansioso.
Ana entrou e ele logo a puxou para si, beijou sua boca com desejo. Apertava Ana, queria rasgar a roupa dela, mas apenas levantou o vestido e viu que ela usava uma calcinha vermelha sexy, provocante. Bem diferente da calcinha feia do outro dia. Cleber sentou Ana na cadeira e se ajoelhou na sua frente, abriu as pernas dela e caiu de boca no sexo da mulher que cheirava a almíscar. Enterrou a língua no clitóris dela, e sentiu cada pulsação de prazer que Ana revelava. 
Ela levantou e estava pronta pra ele. Virou de costas e ele enfiou o pau naquela boceta molhada enquanto apertava os seios de Ana. Os movimentos eram rápidos, seguros, fortes. Ele tirou o pau de dentro dela e gozou nas costas de Ana. Espalhou seu sêmen pela bunda, sujou a mulher com o gozo dele. Mas Ana queria mais. Puxou ele para si e mandou que batesse nela. Ele levou um susto!
Bateu suavemente no rosto de Ana. Mas ela pediu mais força, pediu para ser machucada.
– Me bate como homem. Me machuca. Me chama de puta. Dizia Ana quase histérica. 
Cleber ficou aturdido. Não entendeu aquela reação de sua doce Ana. Mas entrou no jogo e machucou a mulher. Ele gostava desse sexo selvagem. Bateu como ela pediu, e novamente a virou de costas e a comeu com força. Ana queria tomar no cu. E ele obedeceu. Currou a mulher que gritava enlouquecida de prazer. 
Quando enfim terminaram, Ana lançou um olhar misterioso para Cleber, como se soubesse de toda armação. Se despediram e ela foi embora deixando para trás um intenso perfume que Cleber nunca antes tinha sentido.
Ana apareceu novamente durante a tarde. Cleber não estava no caixa. Era Hebert que estava por lá. Sem o menor escrúpulo foi falar com ela:
– Quero mais você.
– Ah é? De vestido vermelho?
Hebert não sabia o que responder, mas fez que sim com a cabeça
– Hoje então. Nove horas, disse ela com um sorriso meio de lado.
Hebert ficou exultante. Ia comer novamente a namoradinha do irmão. 
Nove horas Ana batia na porta. Novamente usava o vestido vermelho. Hebert abriu a porta e beijou-lhe a mão.
Era um verdadeiro gentleman. Ansioso por começar logo a sessão de sexo com Ana, não percebeu a presença do irmão na sombra.
Ficaram ali se beijando até que Cleber acendeu as luzes.
Ana levou um susto. Hebert também.
– O que você está fazendo, cara? Perguntou Hebert.
– Cala a boca, disse Cleber. Virou para ela e disse:
– Ana Cristina, me perdoa. Meu irmão gêmeo te enganou, mas não foi ideia minha.
Ana sorriu.
– Ana Cristina? Não. Essa é minha irmã gêmea. Muito prazer, sou Ana Carolina". FIM



OU
O TEXTO ESTÁ NO LIVRO "CONTOS ERÓTICOS PARA LER A DOIS". 

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

NO BANCO DA PRAÇA



meu querido h.adams, há quanto tempo não nos falamos. estou com saudade deveras.
andei um pouco afastada porque, veja você, fui dar aulas. isso mesmo. a escola municipal da cidade aqui ao lado estava precisando de alguém para conversar com as crianças durante algumas tardes e me convidaram. fui levar, com orgulho, minha experiência com as letras para – o que se mostraram -  aplicados estudantes.
nos primeiros dias da novidade, alunos e professora se deslumbraram entre si. adorei aqueles pequenos. tenho certeza que eles também.
foi nesse tempo que conheci tiago.
tiago trabalha na escola, mais precisamente na biblioteca. como são muitos livros, documentos e afins, a bibliotecária fica muito ocupada e conta, então, com a ajuda de tiago.
tiago é um rapaz moreno, tem cabelo curto, profundos olhos castanhos e uma boca encantadora. seus dentes são perfeitos. procura andar sempre alinhado, e mantém no rosto uma barba não muito cerrada.  bem educado, quase calado, me surpreendeu com sua imensa ousadia.
veja se não: chegava eu a escola numa tarde de calor quando ele passou por mim e sorriu. sorri de volta. ele seguiu em direção ao pátio do colégio quando pedi ajuda para que levasse alguns livros até minha sala, entre eles, aquela minha antiga publicação de contos.
seus olhos brilharam em cima das histórias. percebi seu encanto.
– você gosta de ler? perguntei.
– sim madame. tenho muito interesse. respondeu timidamente
– então pronto, esse ai é seu.
– não, não posso aceitar...não tenho como retribuir...
mandei que parasse com aquilo e levasse o livro embora. ainda brinquei:
– um dia você me retribui de alguma maneira. leva, lê e me diz o que achou.
tiago sorriu e se retirou da sala. não sem antes me olhar demoradamente. aquele olhar de fome. fiquei até meio sem graça. que sorriso lindo! que boca...


parei com meus pensamentos e fui trabalhar.
dois dias se passaram. finalmente encontrei tiago porque precisei de uns documentos na biblioteca. ele prontamente me atendeu, mas falou muito pouco.
no fim do dia, estava voltando para casa quando escutei de longe alguém me chamando.
olhei para trás e vi tiago correndo em minha direção com meu livro nas mãos.
– é surpreendente, me disse ele quase sem fôlego.
– você achou?
– sim, tenho curiosidade de saber de onde você tirou aquelas ideias...vamos tomar um café? me perguntou ele sem jeito.
aceitei e fomos tomar o tal café. conversamos por horas, como se fossemos velhos conhecidos, bons amigos. a conversa fluiu leve, descontraída, engraçada. fiquei encantada com ele, apesar das muitas diferenças entre nós. no outro dia fui animada para a escola pois sabia que iria vê-lo.
tiago apareceu na minha sala logo após o intervalo. estava cheiroso e ansioso. me olhou de uma maneira que fez meu coração disparar. 
– madame, a senhora me encontraria hoje depois da aula para mais uma conversa e um café? disse entre um sorriso.
– claro, respondi rapidamente.
nos encontramos na esquina da escola, e fomos caminhando despreocupadamente até o bistrô mais próximo. falamos sobre vários assuntos, não só sobre meus livros.
depois de muita conversa aceitei ir com ele até a praça da cidade. sentamos e nesse momento sua mão tocou a minha. ele não pensou duas vezes e logo a segurou. meu coração batia forte. eu não sabia como reagir. deixei meu corpo responder e apertei sua mão dando a entender que estava tudo bem.
de repente o silêncio nos invadiu e sem aviso nos beijamos, ali mesmo, no banco da praça.
aqueles lábios carnudos tomaram minha boca. sua língua encostou na minha. era um beijo quente, sedutor, de quem gosta de beijar. eu me entreguei ao beijo com desejo. não demorou muito e nossos corpos estavam colados um ao outro.

pelo horário adiantado, a praça estava vazia, mas a qualquer momento alguém poderia aparecer. eu estava relutante em ceder a seus beijos e carícias, com medo de ser flagrada, mas não resisti por muito tempo. me entreguei a sentir aqueles lábios que me procuravam com vontade.
seus braços me abraçavam com força. suas mãos começaram a percorrer meu corpo como examinando minha pele. também passei a explorar aquele homem. passei a mão pelo seu pescoço, seu cabelo, fui descendo até sentir seu abdômen ofegante.
as mãos dele percorreram meus braços, meus seios. por cima do vestido ele mordeu meus mamilos duros. suas mãos desceram até minha cintura e ele foi me explorando, me descobrindo, me tocando, até chegar às minhas pernas por baixo do vestido.
ninguém apareceu na praça, longe alguns casais passeavam mas nada que nos impedisse de manter aquela explosão de tesão.
nossos beijos continuaram até que senti sua mão em cima do meu sexo, puxando minha calcinha. ele abriu espaço e enterrou seus dedos na minha buceta. sentiu que já estava molhada. apertou meu clitóris, começou movimentos dentro de mim me deixando inteiramente à sua mercê.
ele abriu ainda mais minhas pernas, dentro do que nos era permitido naquele banco pequeno. enterrou a mão em mim. me comia com os dedos. eu gemia baixinho de tanto tesão, desfrutando e querendo mais daquele corpo gostoso.
desci a mão até a calça dele. senti seu pau pulsando embaixo dela. abri a calça e puxei o pau pra fora. grande, duro. latejava em minhas mãos.
sem pensar no perigo que corríamos por estar em um lugar público, abaixei ali mesmo e engoli aquele cacete.
segurei a base e enquanto fazia movimentos com a mão, chupava, lambia, babava e me derretia no pau dele.
ele deu um jeito de enfiar novamente seus dedos em mim. e assim ficamos: eu abocanhando seu membro e ele me matando de tanto prazer com seus dedos.
passei a lamber o saco dele. abri meus lábios e coloquei todo na boca, enquanto masturbava sua pica.
– tira a calcinha, mandou ele.
– mas aqui? e se aparece alguém? disse eu quase sem fôlego.
um senhor passou bem próximo nesse momento, perto o bastante para ver que alguma coisa acontecia por ali. disfarçamos como deu. esperamos ele ir embora.
ele insistiu e eu obedeci. tirei minha calcinha. ai foi a vez dele se abaixar e enfiar a língua na minha buceta. quase me fez gozar ali mesmo com a delícia de sua boca macia. ele lambeu e chupou como se beijasse minha boca. sentiu que eu estava melada e encharcada de tesão.
sua língua entrava em mim com desejo. eu me derreti.
ele subiu até minha boca e me beijou. pude sentir o gosto da minha vagina na sua língua.    me olhava nos olhos com luxuria. 
ele voltou com os dedos pra dentro de mim e passou no meu cuzinho, acariciou e enfiou os dedos devagar. ouvi ele gemendo de prazer.
doeu. eu não reclamei. apenas gemi e permiti.
– dá ele pra mim? pediu ele sem pudor algum.
eu suspirei excitada. não consegui responder, minha voz era apenas um sussurro de desejo.
fechei os olhos e rebolei na sua mão. o cheiro do corpo dele chegava até mim como um convite para o orgasmo.
fui novamente chupar seu pau. queria loucamente ver aquele homem gozar. ele deu várias estocadas até que me deu todo o seu leite na boca. e eu senti a porra preenchendo minha língua, minha garganta e não tive dúvida: engoli todo o gozo dele. olhei para ele enquanto engolia e pude ver ele se derretendo. gemia e se entregava. o esperma quente desceu minha garganta. eu estremeci de tanta satisfação.
beijei sua boca com o gosto dele nos lábios.
lambi seus dedos sentindo meu gosto neles. minha pele queimava.

 
logo adiante uma turma de alunos foi se aproximando. nos arrumamos da melhor maneira possível e tentamos novamente disfarçar aquela loucura no banco da praça.
os alunos sentaram em frente a nós.
voltei pra casa sentindo em mim o cheiro delicioso e surpreendente de tiago.
isso foi semana passada. até hoje não conseguimos nos encontrar novamente. mas meu querido, foi intenso, e muito, muito cheio de prazer e tesão.
espero em breve ter notícias dele...já começo a gostar da ideia de ter aquele pau, aqueles dedos e aquela língua em mim. temos tanto ainda para descobrir...
mande notícias querido adams. um grande beijo, sua madame red.         


sábado, 28 de setembro de 2013

o mecânico, a madame e o banheiro


meu querido h.adams, lembra quando contei a história do mecânico? veja você o que ainda lembro daquele dia. se esqueci algum detalhe, por favor, avive minha memória. beijo de sua madame red.

"A estrada estava deserta. Uma rodovia reta, sem curvas. Poucas árvores na paisagem, quase um filme de terror. 
O conversível prateado cortava a estrada em velocidade alucinante. Os cabelos dela voavam ao vento. Os dois dividiam o silêncio. 
Finalmente avistaram um posto de gasolina. Ele entrou devagar. Lugar quase abandonado. Uma bomba suja de gasolina ao lado de outra também suja e desativada.
A lanchonete metia medo. As moscas já haviam tomado conta. A morena desceu do carro em direção ao balcão de atendimento.
Usava salto alto, saia curta, peitos quase pulando pra fora do decote. Pediu a chave do banheiro ao homem que trabalhava por lá. Ele entregou sem nem olhar para ela. Manteve a leitura em uma revista pornográfica e perdeu a chance de encarar uma morena gostosa.
Ela pegou a chave e deu a volta no prédio. Lá atrás, destrancou a porta e entrou no banheiro grande. Havia quatro cabines pequenas. Imundas, cheias de goteiras. 
Ela entrou com cautela. Acendeu a luz que ficou piscando. Mal iluminava o lugar.
Abriu o primeiro box mas não teve coragem de entrar. Acabou escolhendo o último que estava menos sujo.
Abaixou a calcinha, puxou a saia curta pra cima e começou a se equilibrar para fazer xixi em pé, com nojo do vaso sanitário. Nesta hora ouviu o barulho da porta do banheiro sendo aberta.
– Tem alguém ai? Perguntou.
Ninguém respondeu. Ouviu os passos pesados de um homem vindo em direção aos boxes. Ouviu quando ele abriu a primeira porta, a segunda. 
Foi então que ela deu um grito de medo. Na verdade um suspiro, nada escandaloso.
Ele foi direto à última cabine. Abriu a porta com violência e deu de cara com a mulher apavorada, em pé, no canto atrás do vaso sanitário. Ela já estava de calcinha, mas esqueceu de baixar a saia.
Ele entrou na cabine com ela. Cheirava à borracha e graxa de oficina. Usava um macacão de mecânico. Tinha os braços fortes. No braço direito a tatuagem chamou a atenção dela.
Ele esticou este mesmo braço em direção a ela e tapou-lhe a boca. Com o outro braço encostou ela na parede e disse:
– A senhora não vai gritar, vai ficar bem quietinha e fazer tudo o que eu mandar. Se tentar fugir vai ser pior. E se gritar, apanha.
Ela concordou com ele. Mexeu a cabeça num gesto que dizia que sim, faria o que ele mandasse.
Ele então puxou a mulher em sua direção e fez com que ela sentasse no vaso sanitário. Ela sentou de pernas abertas. Seu rosto ficou na altura do pau dele. Ele abriu o macacão sujo e puxou o pau pra fora. Estava duro, cheio de veias latejantes.
Ela ficou olhando para ele. Foi então que o homem da tatuagem puxou o rosto dela em direção ao cacete dele.
Ela abriu a boca, com relutância, e ele enfiou a pica na garganta dela. Ele segurava a cabeça dela, enfiava o pau com força sempre a segurando em direção a ele. Com a outra mão tirava os seios da mulher de dentro da blusa decotada.
Ficou assim enfiando na boca da morena, com várias estocadas fortes e firmes. Apertava os mamilos duros da madame que chorou de tanto que o pau tocava a sua garganta. Ele não a deixava respirar direito. Quando estava quase gozando, levantou-a pelos cabelos e empurrou seu corpo em direção à parede. Levantou os braços dela, mandou que abrisse as pernas e ela obedeceu. 
Em sussurro ela pedia para ele parar com aquilo. Implorava baixinho já que temia gritar e piorar a situação.
– Cala a boca cadela. Mandava ele.
Ele então começou a morder o pescoço dela, rasgou a calcinha minúscula que ela usava e enfiou o pau na sua boceta sem dó nem piedade.
Ela gemia de medo, ele de prazer. Enfiou com força e passou a fazer movimentos rápidos. 
Sentia que ela estava ficando molhada. Foi quando a mulher começou a rebolar no pau dele. Empinou a bunda em direção a ele e pediu:
– Come meu rabo.
Ela se abaixou pra ficar com a bunda empinada esperando por ele. Foi então que ele obedeceu e enfiou o pau no cu da morena. Currou a esposa no banheiro, fingindo ser mecânico.
Saíram os dois lá de dentro sorrindo. Entraram no carro e foram à procura de um novo posto de combustíveis. Não devolveram as chaves". FIM

*O TEXTO ESTÁ PUBLICADO NO LIVRO DO SR. ABADE "CONTOS ERÓTICOS PARA LER A DOIS". 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

olha o que vem por ai...



O Sr. Abade,  autor do site História Erótica lança seu primeiro livro de contos eróticos  são contos e poemas para ler a 2.

Este livro tem participação especial da querida e criativa escritora Madame Red, ilustração da artista argentina Heliana Rucco, capa de Vinicius Canarim e revisão de Renata Medeiros.





terça-feira, 20 de agosto de 2013

historinha erótica

HISTÓRIA ORIGINALMENTE PUBLICADA NO SITE HISTÓRIA ERÓTICA.
JÁ ME DISSERAM QUE É MAIS ROMÂNTICA QUE ERÓTICA. TALVEZ TENHAM RAZÃO. BEIJOS.

http://www.historia-erotica.com.br/contos-eroticos/madame-red/agora-me-faz-gozar



A boate estava lotada naquela noite. Ela não conseguia ver mais do que um palmo a frente do nariz. As amigas formavam fila, copos na mão iam abrindo caminho entre as luzes e a fumaça. 
Linda era o nome dela. E o rosto também. E o corpo mais ainda. Loira, da bunda grande e cintura de pilão. Usava roupas discretas, não gostava de muita ousadia, mas chamava atenção por onde passava. 
Rita e Dora, as amigas, carregavam Linda para todos os lugares. Eram bem feiinhas e contavam com a ajuda da loira para “bombar” na noitada.
Naquela noite não foi diferente. Foram as três para a pista de dança, rebolar e jogar o cabelo para todos os lados. Dividiram uma bebida e estavam animadas.
Como de costume os homens da boate pareciam lobos com fome. Estavam em cima do trio, quase babando. Elas não ligavam, queriam se divertir e escolheriam, ao final da noite, alguns deles para pagar a conta.
Linda resolveu sentar, estava cansada do dia de trabalho no escritório. Ela era secretária numa empresa de contabilidade. Firma pequena, nada de muita exigência, mas que ocupava oito horas do seu dia.
Em seu vestido branco não muito curto, não teve dificuldade para sentar numa poltrona da casa noturna. Dispensou meia dúzia de pretendentes e ao abaixar para arrumar a sandália viu de relance no balcão um homem de tirar o fôlego.
Não era nem alto nem baixo, meio magro, tinha um olhar avassalador. Sobrancelhas grossas, pele branquinha onde refletiam as luzes da casa noturna e o cabelo preto, curtinho, meio bagunçado. Vestia blusa branca e calça jeans, sem muitas pretensões. Parecia tímido, e bebia lentamente um drink colorido.
Era o “tipo” que Linda gostava. Aquele charme despreocupado, aquele ar de adolescente, a penugem no rosto que mal imitava uma barba.
Linda e o moço cruzaram o olhar. E não descruzaram. Ele sorriu. Ela sorriu. Ele ofereceu um drink levantando o copo no ar, ela recusou, ele foi até ela.
– Oi. Posso sentar?
– Claro. Não tem o nome escrito ai na cadeira, tem? Disse ela.
– Ah sim, meu nome? Perguntou ele não entendendo direito o que Linda dizia por conta da música alta.
– Sou Tetê. E você? Perguntou ele.
– Sou Linda.
– Ah isso você é mesmo, disse Tetê com um sorriso.
– Não...quer dizer, meu nome é esse: Linda. Muito prazer, disse a moça meio sem jeito.
Os dois começaram uma conversa bem maluca onde não se entendiam por conta do barulho.
Nesse momento Rita chegou puxando Linda explicando que Dora estava passando mal e teriam de ir embora.
Tetê mal teve tempo de se levantar e pediu para Linda ligar para ele.
Escreveu o número do telefone num guardanapo. Linda nem olhou para o papel e guardou na bolsa.
Foram embora. A amiga passou mal. Foram todas dormir na casa de Rita.
Os dias passaram lentamente no escritório de Linda.
Na noite que Dora passou mal, as três acabaram discutindo por alguma bobagem. A conversa terminou em briga, e as amigas ficaram magoadas.
Já fazia uma semana que Linda não via nem Rita nem Dora. O pior é que ela tinha uma festa para ir no sábado e não tinha com quem contar para acompanha-la. Foi então que achou na bolsa o guardanapo com o telefone de Tetê. 
Ficou em dúvida se ligava ou não, acabou discando.
– Alô, disse o moço.
– Oi, não sei se você vai lembrar de mim, mas nos conhecemos outro dia na boate, sou a Linda.
– Claro, a linda Linda. Jurei que você não ia ligar.
– Sabe o que é, eu tenho um casamento amanhã e to sem acompanhante. Você se importaria de ir comigo?
– Como me importar? Vai ser uma honra.
Combinaram endereço, horário e roupas.
No outro dia estavam como dois velhos conhecidos trocando segredinhos durante a cerimônia do casamento. Na hora de ir para o carro em direção a festa, Tetê arriscou e segurou a mão de Linda. Deu certo. Foram de mãos dadas até o automóvel. Lá chegando Tetê puxou Linda pra si e a beijou na boca.
Foi um beijo ardente. De fome, molhado, sensual. Tetê segurava Linda pelo rosto, e se enfiava com lábios e língua na boca da moça. Linda suspirou depois do beijo e sorriu para Tetê. Os dois estavam excitados.
Mas entraram no carro e foram para a festa. De mãos dadas, cumprimentaram os colegas de Linda e sentaram numa mesa com outros seis completos desconhecidos. Tetê tinha um papo fácil, conquistou os tais convidados. A mesa ficou alegre e Linda estava se sentindo definitivamente apaixonada.
Dançaram, se acariciaram, dançaram mais um pouco e foram embora embriagados de champanhe e deles mesmos.
Chegando a casa de Linda, antes de ir embora, deram mais uns beijos demorados. A moça perdeu o fôlego. Tetê beijava muito bem. Lábios macios ele tinha. Completavam a boca um do outro. Se abraçaram, se esfregaram e Linda deu um fim àquilo dizendo que estava tarde e ela estava bêbada. Se despediram aos beijos. Com gostinho de quero mais.
E teve mais. No outro dia pela manhã Tetê já estava pegando Linda para um passeio. Andaram novamente de mãos dadas, contaram um sobre a vida do outro. Se beijaram e Linda se sentia leve, livre, apaixonada, inebriada. 
Foram novamente para a casa de Linda, dessa vez ela não mandou Tetê embora.
Sentaram no sofá e Tetê puxou Linda para si. Ela montou no colo dele e começaram a se beijar freneticamente. Aos poucos Linda começou rebolar no colo de Tetê. Ele já mal respirava. 
O garoto tirou a blusa de Linda e apreciou os seios que pularam em sua frente. Eram grandes, empinados, mamilos gigantes e duros que pediam para serem abocanhados.
Tetê se fartou nos seios de Linda. Deitou a mulher no sofá e tirou a saia que mal cobria as pernas da moça que suspirava de prazer. Linda usava uma pequena calcinha branca. Tetê admirou o corpo bronzeado, passou a mão nos seios, na barriga, por cima da calcinha sentiu a penugem sobre o sexo de Linda.
Sentou em cima da mulher, beijou sua boca e tirou a calcinha dela com um movimento rápido. Linda estava nua, à disposição dele.
Tetê recuou de cima dela e abriu as pernas da loira que se contorcia de desejo. Beijou o sexo da mulher e abriu ainda mais suas pernas. Linda jogou a perna para cima do encosto do sofá e ofereceu a buceta para Tetê. Ele lambeu e chupou com o maior tesão que já sentira na vida. Linda se derretia em sua boca. Ele voltou a beijar a boca da moça e masturbou linda com os dedos enquanto mordia os seios dela. Esfregava com força os dedos no clitóris enquanto ela gemia e pedia mais. Linda rebolava e sussurrava que ia gozar. Gozou nos dedos de Tetê. 
Linda levantou e mandou Tetê deitar.
– Agora é a minha vez, disse ela numa voz delirante de tanto tesão.
– Não Linda. Por hoje chega. Tetê levantou, vestiu a blusa que estava jogada no chão e fechou a calça que já mostrava a cueca que estava usando.
Linda ficou surpresa. Se sentiu desprezada. Tetê apenas levantou e foi embora, deixando Linda nua no sofá sem entender o que havia acontecido.
Linda podia ainda sentir o corpo quente, pedindo por Tetê. Naquela noite não dormiu pensando no orgasmo que sentiu como nunca antes tinha sentido.
Não se conteve e na manhã seguinte foi atrás de Tetê.
Tetê estava em casa, vestia uma blusa velha e um moleton ainda mais puído que a blusa. Estava despenteado e com aparência de quem não tinha dormido nada também.
Linda insistiu em conversar. Tetê, que morava com a mãe, arrastou Linda para o quarto e a jogou na cama.
– Linda, eu não posso continuar com isso.
– Com isso o quê? O que fiz de errado? Eu estou apaixonada por você, ontem você me fez gozar como nenhum homem fez antes, você não gosta de mim? Perguntou Linda já à beira das lagrimas.
– Ao contrário, Linda, me olha, eu também estou apaixonado por você mais do que você pode imaginar, mas...
– Mas, nada. Não me importo com nada que você tenha a me dizer, só quero que diga que me quer.
– Eu te quero, disse Tetê vencido e triste.
Linda não deu tempo de Tetê terminar a frase e pulou nele. Beijou sua boca com vontade e se pendurou no pescoço dele. Foram se agarrado até a cama. Deitaram e Linda logo tirou a blusa, foi com sede até o moleton de Tetê e sem aviso algum tirou a calça dele.
Nessa hora ela viu o que o rapaz queria contar: ele, na verdade, era ela. Uma buceta cabeluda e preta no lugar de um pau duro.
Linda ficou imóvel, sem falar. Tetê se ajoelhou em frente a ela e olhou em seus olhos. Lágrimas caiam dos olhos de Linda que sentou e vestiu a blusa.
– Você...você...quem é você? Disse Linda.
– Eu sou Tetê. Meu nome é Tereza. Sou um homem sem pau. Nasci nesse corpo de mulher e te quero.
Linda olhou bem nos olhos de Tetê e estava assustada.
Tetê pegou a mão de Linda e enfiou entre suas pernas. Linda pode sentir que Tetê estava molhado de tanto tesão. Linda ficou ali, acariciando o sexo de Tetê, que revirava os olhos de prazer. 
A mulher aos poucos foi tocando o resto do corpo de Tetê, se chegando mais perto até que se entregou a mais um beijo demorado.
Tetê tirou toda a roupa e Linda também. Ficaram as duas nuas se olhando.
– Você quer um pau em você? Perguntou Tereza.
– Eu quero você em mim. Me faz gozar, respondeu Linda.
Tetê abriu as pernas de Linda e começou a masturbar a moça. Com os dedos, com a língua, com mais dedos. Enquanto fazia isso se esfregava nas pernas de Linda. 
Enfiou três dedos na buceta de Linda e sentiu a moça encharcada de prazer, Linda procurou a buceta de Tetê e se jogou nela, chupando como louca o sexo de Tetê. Enfiava a língua e desfrutava do prazer até então desconhecido. As duas estavam em puro êxtase.
– E agora? Perguntou Tetê.
– Quero você, meu homem, minha mulher, meu amor. Agora me faz gozar. 
E Tetê beijou Linda na boca, já descendo novamente com a língua para dentro da buceta da namorada. FIM